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Freitag, 13. August 2010

seitens der Städte.. Madeira: Carlos I

Praça do Município, Funchal - Madeira 2010



Carlos I da Áustria

Carlos I da Áustria e IV da Hungria ou Carlos I de Habsburgo-Lorena nasceu no dia 17 de agosto de 1887 em Persenbeug (Baixa Áustria) e morreu no Funchal no dia 1º de abril de 1922. O seu nome de baptismo era Karl Franz Josef Ludwig Hubert Georg Maria von Habsburg-Lothringen. Foi o último Imperador da Áustria, Rei da Hungria e Boêmia, entre 1916 e 1918. Ficou conhecido como Carlos I da Áustria, IV da Hungria e III da Boémia. A Igreja Católica o designa como Beato Carlos da Áustria, Imperador.

Primogénito do Arquiduque Otto e da Princesa Josefa de Saxónia. Sucedeu seu tio avô Francisco José I. Antes de ascender ao trono prestou serviços no exército. Converteu-se em sucessor em 1914 após o assassinato do seu tio, o Arquiduque Francisco Ferdinando em Sarajevo, Bósnia, motivo para o início da Primeira Guerra Mundial.
Sem suficiente capacidade de manobra, durante o ano de 1917, manteve a revelia da Alemanha uns polêmicos contatos com o governo francês para tratar de alcançar a paz por separado com os aliados através de seu cunhado, o Príncipe Sexto de Borbón-Parma, que fracassaram. Com a derrota da Áustria-Hungria na guerra e iniciada a dissolução do Império, renunciou ao cargo de chefe de Estado em 11 de novembro de 1918 mas não aos seus direitos como chefe da dinastia e ao trono. Partiu para o exílio na Suíça.

Em 1921, com escasso apoio político, participou de uma conspiração para restaurar a monarquia na Hungria. Sem embargo, o almirante Miklós Horthy o traiu e conseguiu retirar-lhe o trono, expulsou de seu país e converteu-se em regente de uma Hungria que se definia como "reino com o trono vago".

O imperador Carlos morreu de pneumonia na ilha da Madeira no ano de 1922. Seus restos ainda permanecem na ilha, na Igreja de Nossa Senhora do Monte, com permissão dos seus sucessores.

Reinos e países da Áustria-Hungria.O Império Austro-Húngaro compreendia em 1914, 676.616 km2 e 52 milhões de habitantes, o que a convertia no segundo país mais extenso da Europa e o terceiro mais povoado. Incluía 12 milhões de alemães, 10 milhões de húngaros, 9 milhões de checos e eslovacos, 5 milhões de poloneses, outros tantos sérvios e croatas, 4 milhões de ruténios e 1 milhão de italianos. Havia 34 milhões de católicos romanos, 4,5 milhões de ortodoxos, outros tantos protestantes, 2,5 milhões de judeus e 700.000 muçulmanos, cuja coexistência pacífica era garantida pelo Império.
Se a situação balcânica havia sido até então sangrenta e problemática, a dissolução da Áustria-Hungria exacerbaria os problemas ao acrescentar novas fronteiras que criaram férreas barreiras alfandegárias, responsáveis por asfixiar o comércio e conduzir a crise económica e a miséria dos novos países balcânicos. Porém, apesar de tudo, a derrota do Império Austro-Húngaro na Primeira Guerra resultou na auto-determinação e independência das minorias étnicas dentro do território Habsburgo e na proclamação da República da Áustria.

Para Áustria, a conseqüência mais importante da dissolução do Império foi a sua degradação a um poder de terceira categoria, ao ponto de ser absorvida pela Alemanha em 1938. Nunca recuperaria seu status de grande potência. Viena, que havia sido uma das capitais do mundo, se converteu da noite para o dia a cabeça de um país diminuto. Em 2007 ainda está muito distante da população que tinha em 1916 (1,6 milhões em 2007, enquanto em 1916 era de 2,3 milhões).
Sua abdicação acabou com o poder da dinastia dos Habsburgo, família que havia dominado a Europa e o mundo inteiro desde o século XV, quando Alberto II de Habsburgo alcançou o poder do Sacro Império Romano Germânico em 1438. Desde esse momento, estenderam seus domínios por toda Europa e América, alcançando seu máximo esplendor no século XVI com Carlos I da Espanha e V da Alemanha, Imperador do Sacro Império Romano Germânico entre 1519 e 1556. Sem embargo, a decadência fez que perdessem possessões, reduzindo finalmente a um resquício de todo seu antigo poder: Áustria, Hungria e Boémia. Estes reinos formaram em princípio o Império da Áustria (1804-1867), mais tarde passaram a ser o Império Austro-Húngaro (1867-1918). O colapso do estado austro-húngaro em 1918 pôs fim ao poder da dinastia Habsburgo no mundo.
Carlos foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 3 de outubro de 2004.
Casou em 1911 com a princesa Zita de Borbón-Parma de quem teve oito filhos:
O príncipe herdeiro Otto (1912-, duque de Lorena e de Bar, casado com a princesa Regina de Saxônia-Meiningen e Hildburghausen
A Arquiduquesa Adelaida (1914-1971),O Arquiduque Roberto (1915-1996), casado com a Princesa Margarida de Savóia-Aosta
O Arquiduque Felix (1916-), casado com a Princesa casada Anna-Eugênia de Arenberg
O Arquiduque Carlos Luis (1918-), casado com a Princesa Yolanda de LigneO Arquiduque Rodolfo (1919-), casado em primeiro lugar com a Condessa Xenia Tschernyscheva-Besobrasova e em segundo lugar com a Princesa Ana de Wrede,
A Arquiduquesa Carlota (1921-1989), casada com o Duque Jorge de Mecklenburgo, chefe da casa dinástica de Mecklenburg-Strelitz
A Arquiduquesa Isabel (1922-1993), casada com o Príncipe Henrique de Liechtenstein
Sua Majestade Imperial, Real e Apostólica Carlos I, pela Graça de Deus, Imperador da Áustria, Rei Apostólico da Hungria, quarto de seu nome, Rei da Boêmia, Dalmácia, Croácia, Eslovénia e Galícia, Lodomeria e Ilíria; Rei de Jerusalém, etc... Arquiduque da Áustria, Grão Duque de Toscana e Cracóvia, Duque de Lorena e Salzburgo, de Estiria, Caríntia, Carniola e Bucovina; Grão Príncipe da Transilvânia; Margrave da Morávia; Duque da Alta e da Baixa Silésia, de Módena, Parma, Piacenza e Guastalla, de Auschwitz e Zator, de Teschen, Friuli, Ragusa e Zara; conde de Habsburgo e Tirol, de Kyburg, Gorízia e Gradisca; Príncipe de Trento e Brixen; Margrave da Alta e da Baixa Lusacia e da Ístria; Conde de Hohenems, Feldkirch, Bregenz, Sonnenberg, etc...; Senhor de Trieste, de Cattaro, e de Marca Wendia; Grão Voivoda da Sérvia, etc.
im.Wikipedia

2 Kommentare:

ElVerde hat gesagt…

somehow i can understand why that guy preferred to die in madeira...

Anonym hat gesagt…

oh yah Elverde... Madeira is a very nice place, even to die :)