ops

Sonntag, 25. April 2010

Oberflächengrammatik

Gramática de Superfície

Samstag, 24. April 2010

Wortes uber Städte

A Praça

A praça da Figueira de manhã,
Quando o dia é de sol (como acontece
Sempre em Lisboa), nunca em mim esquece,
Embora seja uma memória vã.
Há tanta coisa mais interessante
Que aquele lugar lógico e plebeu,
Mas amo aquilo, mesmo aqui ... Sei eu
Por que o amo? Não importa. Adiante ...
Isto de sensações só vale a pena
Se a gente se não põe a olhar para elas.
Nenhuma delas em mim serena...
De resto, nada em mim é certo e está
De acordo comigo próprio. As horas belas
São as dos outros ou as que não há.

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

seitens der Städte, Maps, Sanabria

Dienstag, 20. April 2010

musik auf Städte

seitens der Städte.. BERLIN: Max Weber

BERLIN 2008      Max Weber leccionou na Universidade de Berlim em 1893
Foto:G.Ludovice

Maximillian Carl Emil Weber
(Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, era socióloga e historiadora do Direito.
Foi o primogênito de oito filhos de Max Weber e Helene Fallenstein. Seu pai, protestante, era uma figura autocrata. Sua mãe uma Calvinismo
calvinista moderada. A mãe de Helene tinha sido uma huguenote , francesa, cuja família fugira da perseguição na França. Ele foi, juntamente com Karl Marx, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim, um dos modernos fundadores da Sociologia. É conhecido sobretudo pelo seu trabalho sobre a Sociologia da religião.


De importância extrema, Max Weber escreveu A ética protestante e o espírito do capitalismo. Este é um ensaio fundamental sobre as religiões e a afluência dos seus seguidores. Subjacente a Weber está a realidade econômica da Alemanha do princípio do século XX.

Significante, também, é o ensaio de Weber sobre a política como vocação. Weber postula ali a definição de estado que se tornou essencial no pensamento da sociedade ocidental: que o Estado é a entidade que possui o monopólio do uso legítimo da ação coercitiva. A política deverá ser entendida como qualquer actividade em que o estado tome parte, de que resulte uma distribuição relativa da força.

A política obtém assim a sua base no conceito de poder e deverá ser entendida como a produção do poder. Um político não deverá ser um homem da "verdadeira ética católica" (entendida por Weber como a ética do Sermão da Montanha - ou seja: oferece a outra face). Um defensor de tal ética deverá ser entendido como um santo (na opinião de Weber esta visão só será recompensadora para o santo e para mais ninguém). A esfera da política não é um mundo para santos. O político deverá esposar a ética dos fins últimos e a ética da responsabilidade, e deverá possuir a paixão pela sua actividade como a capacidade de se distanciar dos sujeitos da sua governação (os governados).

Quanto às relações entre a cultura protestante e o "espírito do capitalismo", pode-se dizer, de maneira esquemática, que estão relacionadas principalmente com a doutrina da predestinação e da comprovação — entendidas aqui, respectivamente, como a ideia de que Deus decretou o destino dos homens desde a criação e a ideia de que certos sinais da vida cotidiana podem indicar quais são os eleitos por Deus e quais os danados. Conquanto, para os católicos, há certos elementos atenuantes que permitem ao crente cometer certos deslizes, para os protestantes, sobretudo os calvinistas, a exigência de uma comprovação de que se é eleito impõe vastas restrições à liberdade do fiel, de modo a levar a uma total racionalização da vida. Essa racionalização, entendida como uma "ascese intramundana" — isto é, uma visão de mundo que propõe a iluminação através da santificação de cada ato particular do cotidiano —, abre um campo para o enaltecimento do trabalho, visto como a marca da santificação. É essa característica que permite a articulação entre a ética protestante, por um lado, e o espírito do capitalismo, por outro.

Weber também é conhecido pelo seu estudo da burocratização da sociedade. No seu trabalho, Weber delineia a famosa descrição da burocratização como uma mudança da organização baseada em valores e acção (a chamada autoridade tradicional) para uma organização orientada para os objectivos e acção (chamada legal-racional). O resultado, segundo Weber, é uma "noite polar de frio glacial" na qual a crescente burocratização da vida humana a coloca numa gaiola de metal de regras e de controle racional. Seus estudos sobre a burocracia da sociedade tiveram grande importância no estudo da Teoria da Burocracia, dentro do campo de estudo da administração de empresas.
Max Weber morreu de pneumonia em Munique, Alemanha, a 14 de Junho de 1920 com 56 anos.

A principal ideia de Max Weber era discordar da abordagem tradicional, mas suas objeções eram diferentes das de Durkheim.

A ética protestante e o espírito do capitalismo, 1. ed., 1904A obra de Weber, complexa e profunda, constitui um momento da compreensão dos fenômenos históricos e sociais e, ao mesmo tempo, da reflexão sobre o método das ciências histórico-sociais. Historiador, sociólogo, economista e político, Weber trata dos problemas metodológicos com a consciência das dificuldades que emergem do trabalho efetivo do historiador e do sociólogo, sobretudo com a competência do historiador, do sociólogo, e do economista. Crítico da "escola historicista" da economia (Roscher, Knies e Hildebrandt), Weber reivindica contra ela, a autonomia lógica e teórica da ciência, que não pode se submeter a entidades metafísicas como o "espírito do povo" que Savigny, nas pegadas de Hegel, concebia como criador do direito, dos sistemas econômicos, da linguagem e assim por diante. Para Weber, o "espírito do povo" é produto de inumeráveis variáveis culturais e não o fundamento real de todos os fenômenos culturais de um povo.

Por outro lado, o pensamento de Weber caracteriza-se pela crítica ao materialismo histórico, que dogmatiza e petrifica as relações entre as formas de produção e de trabalho (a chamada "estrutura") e as outras manifestações culturais da sociedade (a chamada "superestrutura"), quando na verdade se trata de uma relação que, a cada vez, deve ser esclarecida segundo a sua efetiva configuração. E, para Weber, isso significa que o cientista social deve estar pronto para o reconhecimento da influência que as formas culturais, como a religião, por exemplo, podem ter sobre a própria estrutura econômica.


Um dos conceitos chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação. A ação é um comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva e a ação social, característica por ser uma ação que possui um sentido visado e é determinado pelo comportamento alheio. A análise da teoria weberiana como ciência tem como ponto de partida a distinção entre quatro tipos de ação (que são sociais):

A ação racional com relação a um objetivo é determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condições ou meios para alcance de fins próprios racionalmente avaliados e perseguidos. É uma ação concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constrói uma ponte.

A ação racional com relação a um valor é aquela definida pela crença consciente no valor - interpretável como ético, estético, religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença consciente no valor, por exemplo, um capitão que afunda com o seu navio.

A ação afetiva é aquela ditada pelo estado de consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal.

A ação tradicional é aquela ditada pelos hábitos, costumes, crenças transformadas numa segunda natureza, para agir conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática.

Tanto a ação afetiva quanto a tradicional produzem relação entre pessoas (relações pessoais), são coletivas, comunitárias, nos dão noção de comunhão e conceito de comunidade.
Observe-se que na concepção de Durkheim, a comunidade é anterior a sociedade, ou melhor, a comunidade se transforma em sociedade. Já para Weber comunidade e sociedade coexistem. A comunidade existe no interior da sociedade, como por exemplo, a família (comunidade) que existe dentro da sociedade.
Ação social é um comportamento humano, ou seja, uma atitude interior ou exterior voltada para ação ou abstenção. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui a sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.

Para Weber a Sociologia é uma ciência que procura compreender a ação social. Por isso, considerava o indivíduo e suas ações como ponto chave da investigação evidenciando o que para ele era o ponto de partida para a Sociologia, a compreensão e a percepção do sentido que a pessoa atribui à sua conduta.

O principal objetivo de Weber é compreender o sentido que cada pessoa dá a sua conduta e perceber assim a sua estrutura inteligível e não a análise das instituições sociais como dizia Durkheim. Aquele propõe que se deve compreender, interpretar e explicar respectivamente, o significado, a organização e o sentido e evidenciar irregularidade das condutas.

Com este pensamento, não possuía a ideia de negar a existência ou a importância dos fenômenos sociais, dando importância à necessidade de entender as intenções e motivações dos indivíduos que vivenciam essas situações sociais. Ou seja, a sua ideia é que no domínio dos fenômenos naturais só se podem aprender as regularidades observadas por meio de proposições de forma e natureza matemática. É preciso explicar os fenômenos por meio de proposições confirmadas pela experiência, para poder ter o sentimento e compreendê-las.
Weber também se preocupou muito com a criação de certos instrumentos metodológicos que possibilitassem ao cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem que ele se perca na infinidade disforme dos seus aspectos concretos, sendo que o principal instrumento é o tipo ideal, o qual cumpriria duas funções principais: primeiro a de selecionar explicitamente a dimensão do objeto que virá a ser analisado e, posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas sutilezas concretas.

Para Weber, a ciência positiva e racional pertence ao processo histórico de racionalização, sendo composta por duas características que comandam o significado e a veracidade científica. Em que estas duas características são o não-acabamento essencial e a objetividade, em que esta, é definida pela validade da ciência para os que procuram este tipo de verdade, e pela não aceitação dos juízos de valor. Segundo ele o não-acabamento é fundamental, diferentemente de Durkheim que acredita que a Sociologia é edificada em um sistema completo de leis sociais.
Weber por sua vez defendia que para todas as disciplinas, tanto as ciências naturais como as ciências da cultura, o conhecimento é uma conquista que nunca chega ao fim. A ciência é o devir da ciência. Seria necessário que a humanidade perdesse a capacidade de criar para que a ciência do homem fosse definitiva.


A objetividade do conhecimento é possível, desde que se separe claramente o conhecimento empírico da ação prática. Segundo Weber essa é uma atitude que depende de uma decisão individual do pesquisador, ou seja, os cientistas devem estar dispostos a buscar essa objetividade.
Na concepção dos autores Weber e Durkheim, há uma separação entre ciência e ideologia. Para Weber também há uma separação entre política e ciência, pois a esfera da política é irracional, influenciada pela paixão e a esfera da ciência é racional, imparcial e neutra. O homem político apaixona-se, luta, tem um princípio de responsabilidade, de pensar as consequências dos atos. O político entende por direção do Estado, correlação de força, capacidade de impor sua vontade a demais pessoas e grupos políticos. É luta pelo poder dentro do Estado. Já o cientista deve ser neutro, amante da verdade e do conhecimento científicos, não deve emitir opiniões e sim pensar segundo os padrões científicos, deve fazer ciência por vocação. Se o cientista apaixonar-se pelo objeto de sua investigação não será nem imparcial nem objetivo. Para Durkheim política é a relação entre governantes e governados.
Entretanto, na concepção de Marx não se podem dissociar ciência e ideologia, pois para ele ideologia faz parte da ciência. Segundo ele ciência é ciência porque explica o objeto tal como ele é, porém o conhecimento não é neutro. Política para este também é luta, mas não de indivíduos como para Weber, é, sim, luta de classes.

A sociologia de Max Weber se inspira em uma filosofia existencialista que propõe uma dupla negação. Nega Durkheim quando afirma que nenhuma ciência poderá dizer ao homem como deve viver, ou ensinar às sociedades como se devem organizar. Mas também nega Marx quando diz que nenhuma ciência poderá indicar à humanidade qual é o seu futuro. A ciência weberiana se define como um esforço destinado a compreender e a explicar os valores aos quais os homens aderiram, e as obras que construíram. Ele considera a Sociologia como uma ciência da conduta humana, na medida em que essa conduta é social.

Weber fundamenta sua definição de valores na filosofia neokantiana, que propõe a distinção radical entre fatos e valores. Os valores não são do plano sensível nem do transcendente, são criados pelas desilusões humanas e se diferem dos atos pelos quais o indivíduo percebe o real e a verdade. Para Weber, há uma diferença fundamental entre ciência e valor: valor é o produto das intenções, diferentemente de Durkheim que acreditava encontrar na sociedade o objeto e o sujeito criador de valores. Weber o contesta dizendo que as sociedades são meios onde os valores são criados, mas ela não é concreta.

Se a sociedade nos impõe valores, isso não prova que ela seja melhor que as outras. Sobre o Estado, o conceito científico atribuído por Weber constitui sempre uma síntese realizada para determinados fins do conhecimento. Mas por outro lado obtemo-lo por abstração das sínteses e encontramos na mente dos homens históricos.
Apesar de tudo, o conteúdo concreto que a noção histórica de Estado adota poderá ser apreendido com clareza mediante uma orientação segundo os conceitos do tipo ideal. O Estado é um instrumento de dominação do homem pelo homem, para ele só o Estado pode fazer uso da força da violência, e essa violência é legítima, pois se apóia num conjunto de normas (constituição). O Estado para Durkheim é a instituição da disciplina moral que vai orientar a conduta do homem.

Religião também foi um tema que esteve presente nos trabalhos de Weber. "A ética protestante e o espírito do capitalismo" foi a sua grande obra sobre esse assunto. Nesse seu trabalho ele tinha a intenção de examinar as implicações das orientações religiosas na conduta econômica dos homens, procurando avaliar a contribuição da ética protestante, em especial o calvinismo, na promoção do moderno sistema econômico.

Weber concebia que o desenvolvimento do capitalismo devia-se em grande parte à acumulação de capital a partir da Idade Média. Mas os pioneiros desse capitalismo pertenciam a seitas puritanas e em função disso levavam a vida pessoal e familiar com bastante rigidez. As convicções religiosas desses puritanos os levavam a crer que o êxito econômico era como uma bênção de Deus. Aquele definia o capitalismo pela existência de empresas cujo objetivo é produzir o maior lucro possível, e cujo meio é a organização racional do trabalho e da produção. É a união do desejo do lucro e da disciplina racional que constitui historicamente o capitalismo.

Cronologia
21 de Abril de 1864 - Max Weber nasce em Erfurt. Os pais são o jurista e mais tarde deputado do parlamento imperial (Reichstag) pelo partido nacional-liberal, Max Weber e Helene (nascida na família Fallenstein)
1882-1886 - estudos de Direito, Economia Nacional, Filosofia e História
1889 - doutoramento em Direito
1892 - habilitação em direito canónico romano e direito comercial (em Berlim)
1893 - obteve uma posição temporária na Universidade de Berlim. Casamento com Marianne Schnitger (1870-1954), que será mais tarde activista pelos direitos da mulher e socióloga
1894 - assume a posição de professor de Economia na Universidade de Freiburg
1897 - professor de Economia Nacional na Universidade de Heidelberg
1898 - em virtude de uma crise familiar, Weber sofre um colapso nervoso e abandona o trabalho académico, sendo internado periodicamente até 1903
1904 - regressa à actividade profissional. Actividade redactorial no jornal "Archiv für Sozialwissenschaft und Sozialpolitik", que se tornou o jornal líder da ciência social alemã. Weber fez neste ano uma viagem aos Estados Unidos, onde deu aulas
1907 - recebe uma herança que o liberta de quaisquer preocupações financeiras
1909 - é co-fundador da sociedade Alemã de Sociologia
1914-1918 - Primeira guerra mundial, em 1914, Weber acolhe entusiasticamente o início da Guerra (um nacionalismo militarista muito comum na altura, partilhado entre outros por Thomas Mann). Inscreveu-se como voluntário no exército (Reichswehr). Em 1915 mudou de ideias, tornando-se um pacifista
1917 - nos Colóquios de Lauenstein apela à continuação da guerra, ao mesmo tempo defendendo o retorno ao parlamentarismo
1918 - co-fundador do partido democrático alemão (Deutsch-Demokratische Partei; o DDP)
1919 - convocado como conselheiro para a delegação alemã na conferência do Tratado de Versalhes. Foi também nomeado professor de economia nacional na Universidade de Munique
14 de Junho de 1920 - morre em Munique vítima de uma pneumonia.
im:wikipedia/youtube

seitens der Städte, Maps - Benguela

BENGUELA 2003

Montag, 19. April 2010

Sonntag, 18. April 2010

seitens der Städte.. Berlin: Vladmir Nabokov

BERLIN 2008 Foto:G.Ludovice
Nabokov at Berlin in 1936

Vladimir Nabokov (1899-1977) - pen name Vladimir Sirin
Russian-born American novelist, critic, and acknowledged lepidopterist. Nabokov wrote both in Russian and English. His best-known novel, LOLITA (1955), shocked many people but its humor and literary style were praised by critics. The first version of the story, VOLSHEBNIK (The Enchanter), was written in 1939 in Paris. The Enchanter centered on a middle-aged man, who falls in love with a 12-year-old girl and marries her sick, widowed mother to satisfy his erotic desires. He molests the girl in a Riviera hotel while she's asleep, she wakens and he runs into the traffic and dies.
"Between the age limits of nine and fourteen there occur maidens who, to certain bewitched travelers, twice or many times older than they, reveal their nature, which is not human, but nymphic (that is, demoniac); and these chosen creatures I propose designate as "nymphets." (from Lolita)

Nabokov at Vyra in 1907
Vladimir Nabokov was born in St. Petersburg into a wealthy, aristocratic family. His father, Vladimir Dimitrievich Nabokov, was a liberal politician, lawyer, and journalist. The household was Anglophile - Nabokov spoke Russian and English, and at the age of five he learned French. Nabokov received his education at the Tenishev, St. Petersburg's most innovative school. At 16 he inherited a large estate from his father's brother, but he did not have much time to enjoy his wealth. During the Russian Revolution his father was briefly arrested. The family emigrated to Berlin and Nabokov entered Trinity College, Cambridge, from where he graduated in 1923. Vladimir Dimitrievich was murdered in Berlin in 1922 by a Russian monarchist.

His parents - 1900, in Vyra

Nabokov lived in Berlin for 15 years and worked as a translator, tutor, and tennis coach. He won acceptance as the leading young writer in the Berlin Russian community. Most of his readers were Russian émigrés - in the Soviet Russia his books were banned or ignored. In his early works Nabokov dealt with the death, the flow of time and sense of loss. Already using complex metaphors, Nabokov themes became later more ambiguous puzzles - he was a remarkable chess player - that challenge the reader to involve in the game. ''Readers are not sheep," he once wrote to a publisher, "and not every pen (pun) tempts them." In LECTURES ON LITERATURE (1980) Nabokov wrote that to be a good reader one do not have to lean heavily on emotional identification, action, and the social-economic or historical angle, or belong to a book club. "The good reader is one who has imagination, memory, a dictionary, and some artistic sense - which sense I propose to develop in myself and in others whenever I have the chance."


In Zashchita Luzhina (1930, The Defense) Nabokov took the role of a grandmaster and played with the expectations of his readers. The protagonist, Aleksandr Luzhin, is a chess phenomenon, who becomes a character on a giant chessboard. Luzhin finds it increasingly difficult to make transition from the world of the game to everyday reality. After suffering a mental breakdown, he recuperates slowly with the help of a young woman. Luzhin starts to believe that a cunning opponent is trying to manipulate the moves he makes in his life. He decides to throw himself out of a window and notices that the courtyard below seems to look like a giant chessboard. Luzhin is right: there is an opponent and he is Nabokov himself, who makes the point that the story is an artistic creation.

VN in Berlin, 1922

As a writer Nabokov gained his first literary success with his translations of some of Heine's songs. Nabokov's first novel, MASHENKA (1926), was written in Russia. In 1924 Nabokov married Véra Evseevna Slonim, who came from a Jewish family; they had one son, Dmitri. Nabokov's early nine novels were published under the pen name Vladimir Sirin.

NV 1929

These works included The Gift (1937-38), a novel and an intellectual history of 19th-century Russia, and Invitation to a Beheading (1938), a political fantasy, in which the remaining days in the life the central character correspond to the length of his pencil. Also Nabokov himself wrote everything in longhand. "I cannot type," he confessed in an interview in 1962.
When Hitler released the killer of his father, Nabokov moved to Paris in 1937. There he met the Irish novelist James Joyce. With a loan he received from the composer Rachmaninov, Nabokov moved three years later with his wife and son to the United States - he crossed the ocean on the Champlain, where he had a first-class cabin.
Nabokov taught at Wellesley College and Cornell University, delivering highly acclaimed lectures on Flaubert, Joyce, Turgenev, Tolstoy, and others. He also continued his extensive researches in entomology, becoming a recognized authority on butterflies. He also held a modest but official position at the Museum of Comparative Zoology at Harvard University.

VN and Vera at Wellesley in 1944

The job lasted until 1948. As a lepidopterist he was self-taught, but his attitude to scientific work was serious, not dilettantish. Especially he was interested in Blues, the tribe Polyommatini, found all over the world. Later Nabokov estimated that between the years 1949 and 1959 he traveled more than 150,000 miles on butterfly trips. His years at the museum Nabokov described "the most delightful and thrilling in all my adult life." In his boyhood Nabokov had already made notes on butterflies and in 1920 The Entomologist had published his article 'A Few Notes on Crimean Lepidoptera'. "My pleasures are the most intense known to man: writing and butterfly hunting," Nabokov once said. Nabokov's first publication in English was an article titled 'A Few Notes on Crimean Lepidoptera'. Changing language was not easy - ''What agony it was, in the early 'forties, to switch from Russian to English,'' he wrote in a letter in 1954.

VN on his balcony in Montreux
Nabokov's first novels in English were THE REAL LIFE OF SEBASTIAN KNIGHT (1941) and BEND SINISTER (1947). The Atlantic and the New Yorker started to publish Nabokov's short stories in the early 1940s. In America, apart from collecting his shorter prose of the 1930s into one book, VESNA V FIAL'TE, Nabokov published only memoirs and verse in Russian. CONCLUSIVE EVIDENCE (1951) was an autobiography, which was later revived as SPEAK, MEMORY (1966), set mainly in pre-revolutionary Russia. When the Australian critic and writer Andrew Field planned to write a biography on Nabokov, the answer was: "I told everything about myself in Speak, Memory, and it was not a very pleasant portrait. I appear as a precious person in that book. All that chess and those butterflies. Not very interesting."

It took six years before Nabokov finished Lolita, a literary bomb. The English writer Graham Greene cited it among the best books of 1955. Edmund Wilson, Evelyn Waugh, and E.M. Forster did not share his view. With Lolita Nabokov gained a huge success, although it was banned in Paris in 1956-58 and not published in full in America and the U.K. until 1958.
Lolita is one of the most controversial novels of the 20th-century, in which the rhetoric of the protagonist both captivates and repels. The story deals with the desire of a middle-aged pedophile Humbert Humbert, the narrator, for a 12-year-old girl. "Lolita, light of my life, fire of my loins," he starts his story. Humbert is said to be a metaphor for the writer and his art, and for the old world - Humbert is an European expatriate - encountering the new, represented by an American teenage girl, in all its vulgarity. Humbert keeps a prison-diary of his lifelong fascination with pubescent "nymphets". The first is Annabel Leigh, who dies of typhus, but then he finds Dolores Haze, his Lolita, in a New England town. She reminds him of the little girl he loved as a boy. During the course of the story, Humbert loses her to Clare Quilty, a playwright and pornographic filmmaker. Humbert kills him and dies in a prison of a heart attack. Lolita dies in childbirth as delivering a stillborn daughter.
Stanley Kubrick's film version of the book was based on Nabokov's screenplay. "I knew that if I did not write the script somebody else would," Nabokov said, "and I also knew that at best the end product is such cases is less of a blend than a collision of interpretations."


Lolita allowed Nabokov to abandon teaching and devote himself entirely to writing. In 1957 Nabokov published PNIN, a story of a hapless Russian professor of literature on an American college campus. PALE FIRE (1962) was an ambitious mixture of literary forms, partly a one-thousand-line poem in heroic couplets by John Shade, partly a commentary on them by a mad exiled king, Kinbote. "I can do what only a true artist can do," describes the mad Kinbote himself, "pounce upon the forgotten butterfly or revelation, wean myself abruptly from the habit of things..."
From 1959 Nabokov lived in Switzerland, where his permanent home was at the Montreux Palace Hotel. He continued to collect butterflies, which after his death were stored at the Cantonal Museum of Zoology of Lausanne. Nabokov's later works include ADA (1969), a love story set on the planet of Antiterra, a mixture of Russia and America, TRANSPARENT THINGS (1972), and LOOK AT THE HARLEQUINS! (1975), in which Nabokov's own life coincides occasionally with the protagonist's, also a writer.

Montreux, 1973
The writer's son Dmitri has undertook the translation of several of Nabokov's books from these later years. Nabokov himself wanted to be valued more as an American writer than a Russian one. In the Soviet Union he perhaps enjoyed greater fame than in the West. Nabokov died in Lausanne on July 2, 1977. Among Nabokov's major critical works are his study of Nikolay Gogol (1944), and translation of Aleksandr Pushkin's masterpiece Eugene Onegin (1964), with commentary. The ten-year-long work was first brought out by the Bollingen Foundation in four volumes.
For further reading: The Annotated Lolita by A. Apper Jr. (1970); Nabokov's Garden by B.A. Mason (1974); Vladimir Nabokov by L.L. Lee (1976); Nabokov Translated by J. Grayson (1977); VN: The Life and Art of Vladimir Nabokov by A. Field (1986); Vladimir Nabokov, ed. by H. Bloom (1987); Vladimir Nabokov: The Russian Years by B. Boyd (1990); Vladimir Nabokov: The American Years by B. Boyd (1991); Vladimir Nabokov by T. Sharpe (1991); Small Alpine Form by C. Nicol and G. Barabtarlo (1993); The Magician's Doubts by Michael Wood (1994); The Garland Companion to Vladimir Nabokov, ed. by Vladimir E. Alexandrov (1995); Lolita: A Janus Text by Lance Olsen (1995); Pniniad by Galya Diment (1997); Nabokov's Pale Fire: The Magic of Artistic Discovery by Brian Boyd (2000); Nabokov's Blues: The Scientific Odyssey of a Literary Genius by Kurt Johnson et al (2001); Nabokov's World: Reading Nabokov by Jane Grayson (2002); Vladimir Nabokov by Jane Grayson (2003); Vladimir Nabokov: His Life and Works by Stanley P. Baldwin (2004) - SEE other writers who combine fantastical elements, fabulations, with realistic narrative: Italo Calvino, Günter Grass, Umberto Eco. See also: Magic Realism.
Selected works:
STIKHI, 1916
GROZD', 1922
GORNYI PUT', 1923
MASHENKA, 1926 - Mary (tr. V.N. and Michael Glenny)
KOROL-DAMA-VALET, 1928 - King, Queen, Knave (tr. V.N. and Dmirti Nabokov) - Kuningas, rouva, sotamies (suom. Juhani Jaskari)
SOGLYADATAY, 1930 - The Eye - Silmä
ZASHCHITA LUZINA, 1930 - The Defense (tr. by V.N. and Michael Scammell) - Luzinin puolustus (suom. Juhani Jaskari) - film 2000, dir. by Marleen Gorris, starring Emily Watson, Joh Turtutto, Geraldine James, screenplay by Vladimir Nabokov and Peter Berry
CAMeRA OBSCURA, 1933 - Camera Obscura (tr. W. Roy) / Laughter in the Dark (rev. and tr. by V.N.) - Naurua pimeässä (suom. Eila Pennanen ja JuhaniJaskari)
PODVIG', 1933 - Glory (tr. V.N. and Dmitri Nabokov)
OTCHAYANIYE, 1936 - Despair (tr. V.N.)
DAR, 1937-38 - The Gift (tr. V.N. and Michael Scammell) - Lahja: romaani (suom. Juhani Jaskari)
PRIGLASHENIYE NA KAZN, 1938 - Invitation to a Beheading (tr. by V.N. and Dmitri Nabokov)
SOGLYADATAJ, 1938 - The Eye (tr. V.N. and Dmitri Nabokov) - Silmä (suom. Juhani Jaskari)
THE REAL LIFE OF SEBASTIAN KNIGHT, 1941 - Sebastian Knightin todellinen elämä (suom. Eila Pennanen, Juhani Jaskari)
translation: THREE RUSSIAN POETS: SELECTION FROM PUSHKIN, LERMONTOV AND TYUTCHEV, 1944
NIKOLAI GOGOL, 1944 - Nikolai Gogol (suom. Eila Pennanen ja Juhani Jaskari)
BEND SINISTER, 1947
NINE STORIES, 1947
THE NEARTIC MEMBERS OF THE GENUS LYCAEIDES HÜBNER, 1949
CONCLUSIVE EVIDENCE / SPEAK, MEMORY, 1952 - Puhu, muisti (suom. Juhani Jaskari) / Nabokov Nabokovista (suom. Juhani Jaskari)
STIKHOTVORENIIA 1929-51, 1952
LOLITA, 1955 - Lolita (suom. Eila Pennanen ja Juhani Jaskari) - film 1962, dir. by Stanley Kubrick, starring James Mason, Peter Sellers, Sue Lyon, Shelley Winters. "I'd have given the Humbert role to Peter Sellers, with perhaps Rod Steiger playing the unspeakable Quilty. That way, the central machinery of the picture might have looked less like the motel adventures of a second-hand car salesman and a quick-lunch cashier. The sex in Lolita is no longer perverse; it is now merely sordid." (Robert Hatch in the Nation, June 23, 1962) - Also filmed in 1998, dir. by Adrian Lyne, starring Jeremy Irons, Melanie Griffith, Dominique Swain. Both version made Lolita appear older than in the novel but still ran into serious trouble. - "One could argue that this Humbert is no pedophile at all. He is attracted only to Lolita, and it is made quite clear that that is due more to her resemblance to the lost Annabel than to anything pertaining to her age. At no time, for example, does he pay the slightest attention to the many other little girls that scamper about the edges of the story. It is the malevolent Clare Quilty who, by contrast, is the genuine pedophile." (from Novels into Film by John C. Tibbetts and James M. Welsh, 1997)
im:wikipedia / John Hamilton

Freitag, 16. April 2010

Donnerstag, 15. April 2010

seitens der Städte.. LISSABON: Al Berto

LISSABON 2009 Foto:G.Ludovice

Al Berto, pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell Tavares, GCSE (Coimbra, 11 de Janeiro de 1948 - Lisboa, 13 de Junho de 1997), poeta, pintor, editor e animador cultural português.

Nascido no seio de uma família da alta burguesia (origem inglesa por parte da avó paterna). Um ano depois foi para o Alentejo, é em Sines onde passa toda a infância e adolescência até que a família decide enviá-lo para o estalebecimento de ensino artístico Escola António Arroio, em Lisboa.
A 14 de Abril de 1967 foi estudar pintura para a Bélgica, na École Nationale Supérieure d’Architecture et des Arts Visuels (La Cambre), em Bruxelas.


Após concluir o curso, decide abandonar a pintura em 1971 e dedicar-se exclusivamente à escrita. Regressa a Portugal a 17 de Novembro de 1974 e aí escreve o primeiro livro inteiramente na língua portuguesa, À Procura do Vento num Jardim d'Agosto.


O Medo, uma antologia do seu trabalho desde 1974 a 1986, é editado pela primeira vez em 1987. Este veio a tornar-se no trabalho mais importante da sua obra e o seu definitivo testemunho artístico, sendo adicionados em posteriores edições novos escritos do autor, mesmo após a sua morte. Deixou ainda textos incompletos para uma ópera, para um livro de fotografia sobre Portugal e uma «falsa autobiografia», como o próprio autor a intitulava.
Morreu de linfoma.


Corpo
corpo
que te seja leve o peso das estrelas
e de tua boca irrompa a inocência nua
dum lírio cujo caule se estende e
ramifica para lá dos alicerces da casa
abre a janela debruça-te
deixa que o mar inunde os órgãos do corpo
espalha lume na ponta dos dedos e toca
ao de leve aquilo que deve ser preservado
mas olho para as mãos e leio
o que o vento norte escreveu sobre as dunas
levanto-me do fundo de ti humilde lama
e num soluço da respiração sei que estou vivo
sou o centro sísmico do mundo


Al Berto, in 'A Noite Progride Puxada à Sirga'
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Dienstag, 13. April 2010

Samstag, 10. April 2010

seitens der Städte, Berlin, Ruth Bernhard

BERLIN 2008 Foto: G.Ludovice

Ruth Bernhard


Bernhard was born in Berlin and studied at the Berlin Academy of Art from 1925–27.[1] Bernhard's father, Lucian Bernhard, was known for his poster and typeface design.

In 1927 Bernhard moved to New York City, where her father was already living. She worked as an assistant to Ralph Steiner in Delineator magazine, but he terminated her employment for indifferent performance. She used her severance pay to finance her own photographic equipment.[2] In 1935, she chanced to meet Edward Weston on the beach in Santa Monica.


 I was unprepared for the experience of seeing his pictures for the first time. It was overwhelming. It was lightning in the darkness...here before me was indisputable evidence of what I had thought possible—an intensely vital artist whose medium was photography.[citation needed]
By the late-1920s, while living in Manhattan, Bernhard was heavily involved in the lesbian sub-culture of the artistic community, becoming friends with photographer Bernice Abbott and her lover, critic Elizabeth McCausland. She wrote about her "bisexual escapdes" in her memoir.

In 1934 Bernhard began photographing women in the nude. It would be this art form for which she would eventually become best known.
Though many people were unaware of this, Bernhard produced the photography for the first catalog published by the Museum of Modern Art in New York City. The name of this exhibition was "The Art of The Machine." Her father Lucian Bernhard set up the meeting with MoMA for her.[citation needed]


By 1944 she had met and became involved with artist and designer Eveline (Evelyn) Phimister. The two moved in together, and remained together for the next ten years. They first moved to Carmel, California, where Bernhard worked with Group f/64. Soon, finding Carmel a difficult place in which to earn a living, they moved to Hollywood where she fashioned a career as a commercial photographer. In 1953, they moved to San Francisco.

Most of Bernhard's work is studio-based, ranging from simple still lives to complex nudes. In the 1940s she worked with the conchologist Jean Schwengel.[8] She works almost exclusively in black and white, though there are rumours that she has done some color work as well. She also is known for her lesbian themed works, most notably Two Forms (1962). In that work, a black woman and a white woman who were real-life lovers are featured with their nude bodies pressed against one another.

A departure was a collaboration with Melvin Van Peebles (as "Melvin Van"), then a young cable car gripman (driver) in San Francisco. Van Peebles wrote the text and Bernhard took the unposed photographs for The Big Heart, a book about life on the cable cars.


 In the 1960s Bernhard started to work with Joe Folberg who owned Vision Gallery in San Francisco. Folberg single-handedly[citation needed] introduced the idea of limited edition photography prints to help photographers get a fair return and to build value into their work. Bernhard and Folberg worked together until Folberg's death, when the gallery split with Debra Heimerdinger taking over operations in North America and Folberg's son Neil moving the "Vision Gallery" to Jerusalem. Heimerdinger has worked with Bernhard to introduce platinum prints to her portfolio. Heimerdinger sells Bernhard's prints even today.

In 1967, Bernhard met United States Air Force Colonel Price Rice, an African American man ten years younger than her, and the two became lovers. They would remain together until his death in 1999. In her 90s, Bernhard cooperated with biographer Margaretta K. Mitchell in the book Ruth Bernhard, Between Art and Life, publicly revealing her many affairs with women and men throughout her lifetime.
In 1984 Ruth worked with filmmaker Robert Burrill on her autobiographic film entitled, Illumination: Ruth Bernhard, Photographer. The film premièred in 1988 at the Kabuki theater in San Francisco and on local PBS station KQED in 1990.
Bernhard was inducted into the National Women's Caucus for Art in 1981. Bernhard was hailed by Ansel Adams as "the greatest photographer of the nude".
Bernhard died in San Francisco at age 101

Quotes
Her standard of printing was so much higher than anything I’d come across in England. She had complete technical skill, but it was her total disregard for accepted norms of printing that opened my eyes. She used the negative as absolute raw material and would do anything she wanted with it. She just refused to believe that because she had a particular negative, then this is what the print should look like. She’d print until it looked like what she wanted it to look like. -Michael Kenna[14]

"Remember God likes us best when we are flying by the seats of our pants," usually said at the close of telephone conversations with close friends.[citation needed]

"I never question what to do, it tells me what to do. The photographs make themselves with my help."[15]

"If you can't make the image bigger or more important than what you see, then don't push the button.”[citation needed]


"Never ever say the word shoot when you are taking a picture with a camera because a camera is not a violent weapon."[citation needed]

"Now, If you say shoot one more time, I will have to make you give me a quarter for the American Indian College Fund."[citation needed]

“The ground we walk on, the plants and creatures, the clouds above constantly dissolving into new formations - each gift of nature possessing its own radiant energy, bound together by cosmic harmony.”[citation needed]



"If I have chosen the female form in particular, it is because beauty has been debased and exploited in our sensual twentieth century. We seem to have a need to turn innocent nature into evil ugliness by the twist of the mind. Woman has been the target of much that is sordid and cheap, especially in photography. To raise, to elevate, to endorse with timeless reverence the image of woman, has been my mission - the reason for my work which you see here."[citation needed]
"You would make me the happiest person in all the world if you would do this one little thing for me," always said with a twinkle in her eye when she needed something.[citation needed]
Books of works by Bernhard
Bernhard, Ruth. Collecting Light: The Photographs of Ruth Bernhard. Edited by James Alinder. Carmel, Calif.: Friends of Photography, 1979

Bernhard, Ruth. Gift of the Commonplace. Carmel Valley, Calif.: Woodrose Publications / Center for Photographic Art, 1996. ISBN 0-9630393-5-0

Bernhard, Ruth. The Eternal Body: A Collection of Fifty Nudes. Carmel, Calif.: Photography West Graphics, 1986. San Francisco: Chronicle, 1994. Essay by Margaretta K. Mitchell. ISBN 0-8118-0801-7 ISBN 0-8118-0826-2

Van, Melvin, and Ruth Bernhard. The Big Heart. San Francisco: Fearon, 1957.
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Freitag, 9. April 2010

Samstag, 3. April 2010

seitens der Städte.. LONDON: Marguerite Yourcenar

LONDON 2009
Photo:G.Ludovice
A visit to London in 1937 led her to Virginia Woolf


Marguerite Yourcenar

Marguerite Yourcenar, pseudônimo de Marguerite Cleenewerck de Crayencour (8 de junho de 1903, Bruxelas, Bélgica - 17 de dezembro de 1987, Mount Desert Island, Maine, EUA) foi uma escritora belga de língua francesa.

French novelist, poet, essayist, dramatist, world traveller, and translator Marguerite Yourcenar (1903-1987)was the first woman elected to the French Academy.
Marguerite Yourcenar was born on June 8, 1903, and baptized Marguerite Antoinette Ghislaine. Her father, Michel de Crayencour, was a native of Lille and a restless traveller, and it was by chance that she was born during her family's brief sojourn in Brussels. Her mother, Frenande de Cartier de Marchienne, a Belgian, died ten days after the birth of her daughter of puerperal fever. As a young girl Marguerite lived frequently with an aunt in Belgium and with family friends in northern France until 1912 when she and her father settled in Paris. She was educated by a professional teacher, but she was in large measure self-educated by visits to museums, the classical theaters, and extensive reading.

Her first trip beyond the continent was to England in 1914 where she spent a year learning English and visiting famous museums and historical sites. The remaining years of World War I she passed in Paris with her father, who began her instruction in ancient Greek, or in Provence where her father after suffering serious financial losses, attempted to recover his fortune by gambling at Monte Carlo and elsewhere. She continued her education with various private tutors and received a Baccalaureate degree in 1919. At this point her formal education ended.

Between the ages of 19 and 23 she began writing and, with a subsidy from her father, published two books of poems: Le Jardin des Chime‧res (1921) and Les Dieux ne sont pas morts (1922). Equally with the aid of her father she worked out the anagram that became Yourcenar, her pen-name, which became her legal name in 1947. She composed several hundred pages of manuscript during her early years, threw most of them away, yet preserved fragments that she would turn into complete books 30 or more years later. The lucubrations of her youth were seedbeds for her fertile, restless imagination. So were certain events: a visit to the Villa Adriana was the inspiration for her most famous novel, Mémoires d'Hadrien, which was not completed until 1951.
The 1920s were years of continuous travel. In Italy she witnessed Mussolini's march on Rome. Her knowledge of fascism derived from her acquaintance with Italian life and conversations with Italian intellectuals exiled in Switzerland and southern France. From these experiences she published her novel Denier du rêve (1934), revised in 1959. For Yourcenar, a republication became the occasion for rewriting her text, so a new edition was frequently a new book. She travelled extensively in Switzerland, Germany, and Eastern Europe where political transformations were having a degrading effect on the classical culture that had formed the basis of her education. She published several articles in prominent reviews deploring the decline of European culture; she also published several short stories, mostly in the classical style. However, her reading now included contemporary authors as well as the theories of socialism and anarchy, with the result that her outlook assumed a leftward orientation. She even published a story, thanks to Henri Barbusse, in L'Humanité, the French Communist Party's newspaper.
Politics, however, rarely made up the substance of her compositions. In these years she wrote a story - Alexis ou le traité du vain combat (1929) - about a young musician, married and father of a child, who renounced his family in order to follow his bent toward homosexuality. In the 1920s this was a delicate subject, also taken up by André Gide. Its use in fiction was still unusual and provoked perhaps more outrage than her novel Denier du rêve about a failed plot to assassinate Mussolini. Il Duce had many backers in France.
Yourcenar was remarkably prolific, finding time to think, read, and write while travelling extensively in Greece where she wrote the manuscript of Feux, a series of aphorisms and personal impressions on the subject of passion - above all, carnal passion. A visit to London in 1937 led her to Virginia Woolf, whose novel The Waves she translated into French. Two years later she translated What Maisie Knew by Henry James. Back in Paris she made the acquaintance of an American, Grace Frick, who became a life-time friend and the translator of her major novels. In September 1938 she left for the United States, settled in New Haven where Grace lived, and came to love New England. She also travelled extensively in the upper South, became aware of the condition of the African American population, and began collecting and translating African American spirituals in an anthology which she later published under the appropriate title Fleuve profond, sombre rivie‧re (1964).

In 1938 she settled in a villa on the Isle of Capri where she composed Le Coup de Grâce (1939), a novel based on an event that occurred during the civil war in Russia between the Reds and the Whites. She continued her travels in Europe, returning to the United States when war broke out. She established a residence there for 11 years, meanwhile travelling to Chicago and the Mid-West to lecture and accepting a part-time teaching job at Sarah Lawrence College from 1942 to 1949.
She undertook extensive reading in the libraries of Yale University and other research centers to expand her knowledge of classical antiquity and finally completed the original manuscript of Hadrian's Memoires, first sketched in 1937-1938 and published in 1951. Her second historical novel, L'Oeuvre au noir (1968), came to dominate the historical novel school in France. About her family's origins she published Souvenirs pieux (1974) and Archives du Nord (1977). Her writings represent a form of modern classicism. Her language shows a "favorable inclination toward the soft, fluid French of the century of Versailles that gives to the least word the retarded grace of a dead language."

Yourcenar was the recipient of many awards, including the Prix Femina-Vacaresco (1952) for Mémoires d'Hadrien, for which she was also honored by the French Academy; the page one award of the Newspaper Guild of New York in 1955 for Frick's translation of Hadrian's Memoires; the Prix Combat for Sous bénéfice d'inventaire in 1962; the Prix Femina for Oeuvre au noir in 1968; Legion of Honor and officer of the Order of Leopold of Belgium in 1971; the Grand prix national de la Culture in 1974; and the Grand prix de l'Académie Française and the Grande Médaille de Vermeil of the City of Paris in 1977. She received honorary doctorates from Smith College, Colby College, and Harvard University and was a member of the Belgian Academie Royale de Langue et de Littérature Française (1979), the Académie Française (1980), and the American Academy of Arts and Letters (1982).
Yourcenar died December 17, 1987, at Mount Desert Island Hospital of complications following a stroke. 



Qualquer felicidade é uma espécie de inocência

Obras
 Memórias de Adriano
"A felicidade é uma obra-prima: o menor erro falseia-a, a menor hesitação altera-a, a menor falta de delicadeza desfeia-a, a menor palermice embrutece-a"

A Obra em Negro
"- Para eles, você não passa de um ateu.
- O que não é como eles parece-lhes contra eles - comentou amargamente Zenon."
"Mas não há ninguém tão tolo que não seja um pouco sábio."
"No recinto impregnado de vinagre em que dissecamos aquele morto, o qual não era mais o filho ou o amigo, mas apenas um belo exemplar da máquina humana, experimentei pela primeira vez a sensação de que a mecânica, de um lado, e a Grande Arte, de outro, tratam apenas de aplicar ao estudo do universo as verdades que nos ensinam nossos corpos, nos quais se repete a estrutura do Todo. Não seria bastante toda uma vida para cotejar um com o outro este mundo em que estamos e este mundo que somos. Os pulmões eram o fole que reanima a brasa; o pênis, uma arma de arremesso; o sangue nos meandros do corpo era a água circulante das canaletas de um jardim oriental; o coração, conforme se adotasse esta ou aquela teoria, era a bomba ou o braseiro; o cérebro, o alambique em que se destila uma alma..."
"Este corpo, nosso reino, parece-me às vezes composto de um tecido grouxo e tão fugidio quanto uma sombra."
"Matei alguns de meus pacientes por um excesso de audácia que curou outros. Uma recaída ou uma melhora importavam-me sobretudo enquanto uma confirmação de um prognóstico ou prova da eficácia de um método terapêutico. Ciência e contemplação não são em absoluto suficientes, irmão Henrique, se não se transmudam em poder: o povo tem razão quando vê em nós os adeptos de uma magia branca ou negra. Fazer durar o que passa, adiantar ou atrasar a hora prescrita, apoderar-se dos segredos da morte para lutar contra ela, servi-se de fórmulas naturais para ajudar ou frustrar a natureza, dominar o mundo e o homem, fazê-los, talvez criá-los..."



Denário do Sonho
"Paolo Farina era um tabelião ainda jovem, bastante rico e tão honesto quanto se pode esperar de um homem que vive na intimidade da Lei."
“O amor não se compra: as mulheres que se vendem apenas se alugam aos homens; mas compra-se o sonho – substância impalpável que se transaciona sob várias formas.”
“Giulio iludira-se na esperança de que as manias da mulher se fossem atenuando com a idade; envelhecendo, os defeitos de Giuseppa, ao contrário, haviam crescido monstruosamente como os seus braços e a cintura; sob a garantia de trinta anos de intimidade conjugal, ela não os dissimulava mais do que as imperfeições físicas.”
“Começara por nutrir relativamente a Carlo este sentimento de que somos mais ricos, a indiferença, pois que o devotamos a cerca de dois bilhões de seres humanos.”
“O caráter de Giuseppa pioraria com a idade e a intensidade do seu reumatismo: nem a própria Virgem conseguiria mudar a natureza de uma mulher de sessenta anos. Vanna continuaria a levar aquela vida solitária para a qual não fora feita, e a entregar-se às tentações do desespero. Talvez arranjasse um amante; nesse caso, haveria de sofrer mais do que sofrera até agora, porque a vergonha se juntaria a seus males.”

Golpe de Misericórdia
“Eram cinco da manhã, chovia, e Eric von Lhomon, ferido em Saragoça, tratado a bordo de um navio-hospital italiano, esperava no café da estação de Pisa o trem que o levaria de volta à Alemanha.”
“Quem pretende se lembrar de uma conversa palavra por palavra não passa para mim de um mentiroso ou de um mitômano. De minha parte, só retenho fragmentos, um texto cheio de lacunas, como um documento roído pelos vermes. Não ouço minhas próprias palavras, mesmo no instante em que as pronuncio. As do outro me escapam, e não me lembro senão de um movimento de lábios à altura dos meus. O resto não passa de uma reconstituição arbitrária e falseada, e isso vale igualmente para outras conversas de que tenho aqui me recordar.”
“Minha estima por Conrad diminuiu com isso, até o dia que compreendi que fazer de Sofia uma Mata Hari de filme ou de romance popular era talvez para meu amigo uma maneira ingênua de glorificar a irmã, de emprestar ao seu rotos de grandes olhos vivos a beleza comovente que sua cegueira de irmão não lhe permitira reconhecer até então.”

Não é difícil alimentar pensamentos admiráveis quando as estrelas estão presentes
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