Lisboa
Esta névoa sobre a cidade, o rio, as gaivotas doutros dias, barcos, gente apressada ou com o tempo todo para perder, esta névoa onde comeca a luz de Lisboa, rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água, nada mais quero de degrau em degrau.
Esta névoa sobre a cidade, o rio, as gaivotas doutros dias, barcos, gente apressada ou com o tempo todo para perder, esta névoa onde comeca a luz de Lisboa, rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água, nada mais quero de degrau em degrau.
EUGÉNIO DE ANDRADE
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