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Freitag, 29. Oktober 2010

Donnerstag, 28. Oktober 2010

seitens der Städte.. OXFORD: David Kellogg Lewis

OXFORD 2009
David Kellogg Lewis passou um ano em Oxford (1959-1960)
David Kellogg Lewis
(28 de Setembro, 1941 – 14 de Outubro de 2001)
Considerado um dos grandes filósofos analíticos da última metade do século XX. Lewis foi primeiro professor na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e depois em Princeton onde passou grande parte da sua carreira. Ele também era próximo da comunidade filosófica da Austrália, país que ele visitou quase anualmente por quase 30 anos. Ele tornou-se famoso pelo teoria do Realismo Modal, mas também tem importantes contribuições em Filosofia da Linguagem, Filosofia da Mente, Metafísica, Epistemologia e Filosofia da Lógica. A sua teoria mais conhecida, e também mais controversa é a de que existem concretamente uma infinidade de mundos isolados, e que o nosso mundo é apenas um desses mundos.
Lewis nasceu em Oberlin, Ohio e é filho de um professor e especialista em História Medieval. Ele já era conhecido pelo seu formidável intelecto; esta inteligência já se manifestava durante sua passagem pela Oberlin High School, onde ele apresentava seminários sobre química.
Ele foi para Swarthmore College, e passou um ano em Oxford (1959-1960), onde ele foi orientado por Iris Murdoch e acompanhava seminários de Gilbert Ryle, H.P. Grice, P.F. Strawson, and J.L. Austin. O ano em que ele passou em Oxford foi essencial para a sua decisão de estudar Filosofia, e que o fez tornar-se um prestigiado filósofo analítico que ele se tornaria em breve. Lewis recebeu seu phD em Harvard no ano de 1967, onde eles estudou sob orientação de Willard Van Orman Quine, cuja muita de suas posições Lewis veio a refutar. Foi lá que sua conexão com Austrália foi inicialmente estabelecida quando ele assistiu a um seminário com J.J.C. Smart, um grande filósofo australiano. "Eu ensinei David Lewis," Smart diria alguns anos depois, "Ou melhor, ele me ensinou."
in:wikipedia

Montag, 25. Oktober 2010

seitens der Städte.. Berlin: Ferdinand Saussure


Ferdinand de Saussure
 (Genebra, 26 de novembro de 1857 - Morges, 22 de fevereiro de 1913) foi um linguista e filósofo suíço cujas elaborações teóricas propiciaram o desenvolvimento da linguística enquanto ciência e desencadearam o surgimento do estruturalismo. Além disso, o pensamento de Saussure estimulou muitos dos questionamentos que comparecem na linguística do século XX.
Filho de um eminente naturalista, foi logo introduzido aos estudos linguísticos por um filólogo e amigo da família, Adolphe Pictet. Saussure estudou Física e Química, mas continuou fazendo cursos de gramática grega e latina. Por fim, convenceu-se que sua carreira estava nos estudos da linguagem e ingressou na Sociedade Linguística de Paris. Estudou línguas europeias em Leipzig e aos vinte e um anos publicou uma dissertação sobre o primitivo sistema das vogais nas línguas indo-europeias, a qual foi muito bem aceita. Defendeu sua tese sobre o uso do caso genitivo em sânscrito, em Berlim, e depois retornou à Paris, onde passou a ensinar Sânscrito, Gótico e Alto Alemão e depois Filologia Indo-Europeia. Retornou a Genebra, onde lecionou sânscrito e linguística histórica em geral. Em 1906 foi encarregado de ensinar Linguística Geral, e com isso realizou conferências que apresentaram conceitos que mudaram completamente o modo de encarar a linguística.
Entendia a linguística como um ramo da ciência mais geral dos signos, que ele propôs fosse chamada de Semiologia. Graças aos seus estudos e ao trabalho de Leonard Bloomfield, a linguística adquire autonomia e seu objeto e método próprio passam a ser delineados. Seus conceitos serviram de base para o desenvolvimento do estruturalismo no século XX.

Abaixo seguem as famosas dicotomias enunciadas por Saussure:
Língua X Fala
Saussure também efetua, em sua teorização, uma separação entre língua e fala. Para ele, a língua é um sistema de valores que se opõem uns aos outros e que está depositado como produto social na mente de cada falante de uma comunidade, possui homogeneidade e por isto é o objeto da linguística propriamente dita. Diferente da fala que é um ato individual e está sujeito a fatores externos, muitos desses não linguísticos e, portanto, não passíveis de análise.
Sincronia X Diacronia
Ferdinand de Saussure enfatizou uma visão sincrônica, um estudo descritivo da linguística em contraste à visão diacrônica do estudo da linguística histórica, estudo da mudança dos signos no eixo das sucessões históricas, a forma como o estudo das línguas era tradicionalmente realizado no século XIX. Com tal visão sincrônica, Saussure procurou entender a estrutura da linguagem como um sistema em funcionamento em um dado ponto do tempo (recorte sincrônico).
Sintagma X Paradigma
O sintagma, definido por Saussure como “a combinação de formas mínimas numa unidade lingüística superior”, e surge a partir da linearidade do signo, ou seja, ele exclui a possibilidade de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo, pois um termo só passa a ter valor a partir do momento em que ele se contrasta com outro elemento. Já o paradigma é ,como o próprio autor define, um "banco de reservas" da língua fazendo com que suas unidades se oponham pois uma exclui a outra.
Significante X Significado
O signo linguístico constitui-se numa combinação de significante e significado, como se fossem dois lados de uma moeda. O significante do signo linguístico é uma "imagem acústica" (cadeia de sons). Consiste no plano da forma. O significado é o conceito, reside no plano do conteúdo.
Contudo, indubitavelmente, a teoria do valor é um dos conceitos cardeais do pensamento de Saussure. Sumariamente, esta teoria postula que os signos linguísticos estão em relação entre si no sistema de língua. Entretanto, essa relação é diferencial e negativa, pois um signo só tem o seu valor na medida em que não é um outro signo qualquer: um signo é aquilo que os outros signos não são.
Paralelamente ao trabalho teórico mais tarde reunido na obra Cours de Linguistique Générale, Saussure realizou, entre 1906 e 1909, um outro estudo que é comumente chamado de Os anagramas de Saussure. Nesse trabalho paralelo, o mestre genebrino perscrutou um corpus (amostra) de poemas clássicos para tentar provar a existência de um mecanismo de composição poética baseado na análise fônica das palavras; mecanismo este formado pelo anagrama e pelo hipograma. O hipograma (palavra-tema) é o nome de um deus ou de um herói diluído foneticamente no poema. O anagrama, por sua vez, é o processo que propicia a diluição do hipograma nos versos.

Morreu prematuramente em 1913. Após sua morte, seus alunos buscaram o arquivo de notas do mestre no intuito de publicar um livro que apresentasse a doutrina exposta em seus cursos e que abria novos horizontes para a linguística. Contudo, as buscas foram frustradas e nenhuma nota foi encontrada. Assim, liderados por Charles Bally e Albert Sechehaye, resolveram compilar e comparar as notas dos alunos feitas durante as aulas. Esse trabalho culminou na obra Curso de Linguística Geral (Cours de Linguistique Générale), publicada em 1915, ainda hoje leitura obrigatória para todos os estudantes e pesquisadores de linguística.
in:wikipedia

The Magnetic Fields - The Death Of Ferdinand De Saussure

Donnerstag, 21. Oktober 2010

seitens der Städte.. LONDON: Louise Bourgeois


LONDON 2009  Foto:G.Ludovice

Louise Bourgeois
(Paris, 25 de Dezembro de 1911 - Nova Iorque, 31 de maio de 2010)
Foi uma artista plástica conhecida no Brasil por sua escultura Maman, uma enorme aranha que permanece em exposição no MAM-SP, na marquise do Parque Ibirapuera.

http://www.youtube.com/watch?v=bVSdl9iycVE

http://www.youtube.com/watch?v=qi2KhYQB1tk

http://www.youtube.com/watch?v=F2vvzSZYc9Y

Fortemente influenciada pelo surrealismo, pelo primitivismo e por escultores modernistas como Alberto Giacometti e Constantin Brancusi, seus trabalhos tendem a ser abstractos e altamente simbólicos, e estão presentes em vários espectáculos e colecções permanentes em museus ou galerias pelo mundo fora.
 A Tate Modern, um dos mais prestigiados museus do mundo, em Londres, inaugura nesta semana novas exposições, entre elas, com o título "TH.2058", a instalação consiste em 200 estruturas de camas dispostas debaixo de uma aranha gigante. A aranha é obra da artista Louise Bourgeois --há uma semelhante, mas em escala menor, exibida no MAM-SP, no parque Ibirapuera.
in:Wikipedia/youtube

Louise Bourgeois

Wortes uber Städte

"Fala o "viajante" - Para poder examinar de longe a nossa moralidade europeia, para a medir pelo escalão de outras moralidades passadas ou futuras, é preciso fazer como um viajante que quer conhecer a altura das torres de uma cidade: para isso, deixa essa cidade. Para reflectir nos "preconceitos morais" é preciso, sob pena de emitir novos preconceitos, colocarmo-nos fora da moral, subir, trepar, voar até qualquer ponto de vista para além do bem e do mal, na ocorrência passar para além do nosso bem e do nosso mal e libertarmo-nos da totalidade da "Europa", devendo esta Europa entender-se como uma soma de juízos despóticos que nos entraram no sangue. [...] É preciso ser extremamente leve para poder levar tão longe a vontade que se tem de conhecer, para a levar de qualquer forma acima do seu tempo, criar olhos cujo olhar possa abraçar milénios e que neles reine um céu claro! É preciso ter-se separado de muitas coisas que nos pesam, que nos entravam, nos mantêm curvados, nos tornam pesados, a nós, europeus de hoje"

Friedrich Nietzsche, A Gaia Ciência, III, 380


Donnerstag, 14. Oktober 2010

musik auf Städte


Simple Minds - Belfast Child

Dienstag, 5. Oktober 2010

Fito Paez - London Town

Wortes uber Städte

Sagesse II - III - XVI



La " grande ville ". Un tas criard de pierres blanches

Où rage le soleil comme en pays conquis.

Tous les vices ont leur tanière, les exquis

Et les hideux, dans ce désert de pierres blanches.


Des odeurs ! Des bruits vains ! Où que vague le coeur,

Toujours ce poudroiement vertigineux de sable,

Toujours ce remuement de la chose coupable

Dans cette solitude où s'écœure le coeur !


De près, de loin, le Sage aura sa thébaïde

Parmi le fade ennui qui monte de ceci,

D'autant plus âpre et plus sanctifiante aussi,

Que deux parts de son âme y pleurent, dans ce vide !

Paul Verlaine

Samstag, 2. Oktober 2010

Freitag, 1. Oktober 2010

Wortes uber Städte

Poema de todas as manhãs

Mas que importa se auguro uma chegada?
Baixo a rota desses aviões encurvados sobre o Tejo como animais que seduzem as águas de todas as cidades
Só te vou esperar no conforto de meus pensamentos
Nesse encanto de sentir, sentir e sentir mais
Até parecer a montanha de outro lado, o que se sente
E já só se caber em casa
Junto à porta, a focinhar para o infinito.
GLudovice 2010