Mittwoch, 31. Dezember 2008
Montag, 22. Dezember 2008
seitens der Städte.. WIEN: Thomas Bernhard
Kino:G.Ludovice
Thomas Bernhard
9-2-1931, Heerlen, Holanda
12-2-1989, Gmunden, Áustria
Suas obras foram objecto de polémica na Áustria mesmo após sua morte, especialmente seu último trabalho, Heldenplaz (1988), que denuncia o ressentimento anti-semita latente nesse país durante o pós-guerra.
Nos anos 50, dedicou-se à poesia, centrando-se nos temas da morte e da injustiça social, e, a partir dos anos 60, produziu textos teatrais provocadores, como Die Jagdgesellschaft (Grupo de Caça), 1973, nos quais protesta contra o espírito pequeno-burguês. Seus textos autobiográficos reflectem uma infância cheia de problemas.
Thomas Bernhard (TB) é, não só criador de um estilo, mas um dos escritores mais originais do século XX, tanto no domínio da ficção como do teatro. A poesia tem menos relevância no conjunto da sua obra. Autor prolífico, denso, musical - que foi, em simultâneo, uma figura truculenta, polémica, arrogante, elitista, corajosa e lúcida.
E a verdade é que apenas sou feliz quando estou sentado no carro entre o lugar que acabei de deixar e o outro para onde me dirijo, apenas sou feliz no carro e durante a viagem, mas sou o mais o infeliz recém-chegado que se pode imaginar, onde quer que chegue, logo que chego sou infeliz. Sou daquelas pessoas que no fundo não suportam nenhum lugar do mundo e só são felizes entre os lugares de que partiram e para onde se dirigem. Ainda há alguns anos eu acreditava que uma tal fatalidade mórbida teria de conduzir forçosamente, dentro de pouco tempo, a uma loucura total, mas não me conduziu a essa loucura total, preservou-me efectivamente de uma tal loucura, de que tive toda a minha vida o maior pavor.
Thomas Bernhard, O sobrinho de Wittgenstein, uma amizade, Assírio e Alvim, 2000
O escritor de Derrubar Árvores - obra agora lançada pela Assírio com tradução de José António Palma Caetano - gostava de Portugal, opondo-o à sua Áustria natal, sobretudo nas coisas simples. Diz o tradutor: "TB veio várias vezes a Lisboa, a primeira das quais, em 1974, e refere-se--lhe num postal como "cidade magnífica." O autor colocava, no mesmo plano de preferências, o nosso país e a Polónia, tendo deixado fragmentos de uma peça escritos num hotel de Sintra. Não era um conhecedor da literatura portuguesa, mas anotações suas revelam indecisão sobre onde colocar a acção de um livro a publicar: "Açores ou Sicília?" Mais à frente, hesita entre Pirandello e Camões, perdidos entre projectos.
Há inclusive referências a Portugal num livro de entrevistas. O que mais lhe agradava era o mar, a comida, os restaurantes.
Donnerstag, 18. Dezember 2008
seitens der Städte.. WIEN: Gina Kaus
Kino:G.Ludovice
(Viena 1894 – Los Angeles 1985), escritora, foi frequentadora dos círculos literários dos cafés de Viena, especialmente o Café Herrenhof. Née Regina Wiener, Gina casou em 1913 com o músico Josef Zirner, que morreu em 1915.
Tornou-se em 1916 amante do banqueiro judeu Josef Kranz, que financiou os seus projectos literários sob o pseudónimo masculino de Andreas Eckbrecht.
Em 1920 Gina casou com o jornalista e e escritor comunista Otto Kaus, de quem manteve o nome, apesar do divórcio em 1926. A peça "Ladrões em casa", representada em 1917 no Burgtheater de Viena, foi o seu primeiro êxito como autora de comédia.
Escreveu romances (A mãe, 1924 e Catarina a Grande, trad. inglesa 1935) e também contos para periódicos. Manteve relações de amizade com Hermann Broch, Franz Blei, Karl Kraus, Alfred Adler, Robert Musil e Franz Werfel.
Em 1938, sendo já uma escritora consagrada, emigrou para a Suiça no dia do Anschluss, depois para Paris e, enfim, para os Estados Unidos (1940), onde escreveu romances e argumentos para numerosos filmes de Hollywood. Frequentou os meios da emigração, dando-se especialmente com Vicki Baum, Bertolt Brecht, Fritz Kortner e Berthold e Salka Vierfel.
Im: República do café
Sonntag, 7. Dezember 2008
seitens der Städte.. LISSABON: J.Catarino
Apetece-me cada vez mais ver o Tejo de lés a lés, abrir as persianas da sala em toda a sua plenitude, deixar toda a luz entrar, criar contrastes por todo lado, até que o branco das folhas encandeie, de forma a que olhem mais para tudo e menos para o papel.
seitens der Städte.. LISSABON: Vergílio Ferreira
Kino:G.Ludovice
Vergílio Ferreira morre em Lisboa, a 1 de Março de 1996 e é sepultado em Melo.
Perpassa, na obra deste autor, uma tentativa de elevar os problemas individuais à generalidade dos Homens uma vez que não se refere a um "eu" que fala de si, mas um "EU" mais amplo que se refere a todos os Homens. Qualquer que seja a problemática tratada pelo este autor ela parte da reflexão sobre a questão do "eu" mas esse questionamento avança, quase sempre, no sentido do homem ao Homem.
Os protagonistas de Vergílio Ferreira são, antes de mais, questionadores e problematizadores do real: uns desvinculados ou em vias de se desvincularem da vida; outros, à procura de uma Estrela Polar, guia no caminho ou à espera da resposta E se Deus não existisse?
Durante treze anos (1981-1994) Vergílio Ferreira publicou nove volumes de diário, ao qual pôs o título genérico de Conta-Corrente.
A publicação do diário de Vergílio Ferreira foi uma das poucas tempestades na bonançosa comunidade literária pós 25 de Abril, como também é «um documento precioso sobre a evolução da ideias do século XX português. Vergílio Ferreira era um homem atento a tudo aquilo que o rodeava, quer tivesse interesse político, ou social, ou estético, ou literário. O seu diário veio, assim, agitar a comunidade portuguesa pensante, criando alguns focos de conflito por um lado e manifestações de apoio por outro. «Fiz cinquenta e três anos há dias. (...) É a opinião do Registo Civil (...). E então lembrei-me: e se eu tentasse uma vez mais o registo diário do que me foi afectando?» .
Este homem reuniu em si diversas facetas, a de filósofo e a de escritor, a de ensaísta, a de romancista e a de professor. Contudo, foi na escrita que mais se destacou, sendo dos intelectuais contemporâneos mais representativos. Toda a sua obra está impregnada de uma profunda preocupação ensaística.Vergílio foi também um existencialista por natureza. A sua produção literária reflecte uma séria preocupação com a vida e a cultura. Este escritor confessou a Invocação ao meu Corpo (1969) trazer em si “ a força monstruosa de interrogar”, mais forte que a força de uma pergunta. ”Porque a pergunta é uma interrogação segunda ou acidental e a resposta a espera para que a vida continue. Mas o que eu trago em mim é o anúncio do fim do mundo, ou mais longe, e decerto, o da sua recriação”. Este pensador tecia reflexões constantes acerca do sentido da vida, sobre o mistério da existência, acerca do nascimento e da morte, enfim, acerca dos problemas da condição humana.Ainda nos restou o imenso homem, que ficou dentro da obra, pois, como o próprio declarou, o autor nunca pode ser dissociado da sua obra porque nela vive, respira e dela fica impregnado.
Vergílio entregava-se à escrita de corpo e alma, tinha essa obsessão; após a qual se sentia vazio, mas depois de um livro voltava a renovar-se para dar corpo a outro. “Escrever, escrever, escrever. Toma-me um desvairamento como o de ébrio, que tem mais sede com o beber para o beber, ou do impossível erotismo que vai até ao limite de sangrar. Escrever. Sentir-me devorado por essa bulimia, a avidez sôfrega que se alimenta do impossível”.(Pensar, 1992). A obra de Vergílio Ferreira recebeu influências do existencialismo de Satre, de Marco Aurélio, Santo Agostinho, Pascal, Dostoievski, Jaspers, Kant e Heidegger. Os clássicos gregos e latinos como Ésquilo, Sófocles e Lucrécio, também assumiram uma importância vital nos pensamentos deste escritor.
No livro Mito e Obsessão na Obra de Vergílio Ferreira, Eduardo Lourenço afirma que “faz parte que se considere Vergílio Ferreira numa perspectiva ideológica, como autor de ruptura e tentativa de superação e reformulação do ideário neo-realista; numa perspectiva metafísica, como romancista do existencial no sentido que ao termo foi dado pela temática chamada existencialista; e, finalmente, numa perspectiva simbólica, como romancista de uma espécie de niilismo criador ou, talvez melhor, do humanismo trágico ou tragédia humanista”. Os romances Uma Esplanada sobre o Mar (1987), pelo qual recebeu o prémio da Associação Portuguesa de Escritores, e Em Nome da Terra (1990) retomam o tema da transitoriedade da vida, sujeita ao passar do tempo. Em 1993 edita em Na Tua Face, uma das suas obras mais exemplares, em que desenvolve uma reflexão aprofundada acerca da beleza e da sua transitoriedade. Este escritor, que aos 80 anos declarou “ vou entrar a escrever no paraíso”.
IM:WIKIPEDIA IM:bIBLIOTECA m.vERGÍLIO fERREIRA
Samstag, 6. Dezember 2008
seitens der Städte.. BERLIN
O primeiro documento histórico berlinense remonta a 1237, aludindo às povoações de Cölln e Berlim, situadas em cada uma das margens do rio Spree, envolvendo o local onde hoje se situa Nikolaiviertel. As duas localidades aliaram-se em 1307, tendo constituído um município comum.
Porta de Brandemburgo
Com a morte, em 1319, do último governante ascânio, Brandemburgo foi disputada pelas casas de Luxemburgo e Wittelsbach, o que originou lutas sangrentas.
Em 1432, Colônia e Berlim consolidam a aliança de 1307, tendo-se unificado formalmente.
Com a subida, em 1640, de Frederico Guilherme I de Brandemburgo ao trono de Brandemburgo, a cidade de Berlim desenvolveu-se enormemente, tanto em extensão como em quantidade de habitantes, atingindo, no final do século XVII, o número de 20000.
Freitag, 5. Dezember 2008
seitens der Städte.. WIEN: Milena Jesenská
Kino:G.Ludovice
seitens der Städte.. BERLIN: Guido Sieber
Sonntag, 30. November 2008
Freitag, 28. November 2008
Mittwoch, 26. November 2008
seitens der Städte.. LONDON: Joyce
KINO:G.Ludovice
KINO: Joyce, 1918
Casou-se, em Londres em 1931, com Nora
James Augustine Aloysius Joyce
(Dublin, 2 de Fevereiro de 1882 — Zurique, Suíça, 13 de Janeiro de 1941)
Foi um escritor irlandês expatriado. É amplamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX.
Embora Joyce tenha vivido fora de seu país natal pela maior parte da vida adulta, suas experiências irlandesas são essenciais para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática. Seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflecte sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particularistas dos autores modernistas de língua inglesa.
O mais velho de dez filhos, James Joyce nasce em uma abastada família católica no subúrbio de Rathgar, em Dublin. A família de seu pai, proveniente de Cork, era de ricos comerciantes. Em 1887, o pai, John Stanislaus Joyce, antes secretário em uma destilaria, foi nomeado colector de taxas imobiliárias pela Dublin Corporation (o Conselho Municipal); a família muda-se então para o novo e elegante subúrbio de Bray. No ano seguinte, o menino começa sua educação no Clongowes Wood College, um internato no Condado de Kildare.
Após Clongowes, Joyce estudou em casa e por um breve tempo na escola dos Christian Brothers na rua Richmond norte, antes que se lhe oferecesse uma vaga na escola jesuíta de Dublin, o Belvedere College, em 1893. A oferta foi feita, na esperança de que se demonstrasse que ele tinha uma vocação e se juntaria à Companhia de Jesus. Joyce, porém, rejeitou o catolicismo aos dezasseis; apesar disso, a filosofia de Tomás de Aquino permaneceria uma de suas fortes influências por toda a sua vida.
Joyce foi a Paris pela primeira vez em 1902 para estudar medicina (à época, havia também um efervescente movimento artístico em Montparnasse e Montmartre). Em 1903, retorna à Irlanda, pois sua mãe morria de câncer. Busca manter-se como jornalista e professor particular. Em Janeiro do ano seguinte, escreve Um Retrato do Artista, um ensaio-narrativa sobre estética, em um dia, mas a obra é recusada pela revista livre-pensante Dana. Em seu vigésimo-segundo aniversário, decide revisar a história e transformá-la num romance que ele planeava chamar Stephen Hero (Stephen Herói). No mesmo ano, publica seu primeiro trabalho na idade adulta: a sátira desaforada O Santo Ofício, na qual proclamava-se superior a muitos membros proeminentes da Renascença Céltica e afirma sua herança lingüística inglesa.
Ainda em 1904, conheceu Nora Barnacle, uma jovem do Condado de Galway, que trabalhava como camareira e viria a ser sua companheira por toda a vida. Joyce escolheu o dia 16 de Junho para ser imortalizado em sua obra Ulisses porque foi nesse dia em que fez sexo pela primeira vez com Nora, à época uma jovem virgem de vinte anos, apesar de a imprensa irlandesa publicar que nesse dia eles "caminharam juntos" pela primeira vez. Na verdade, Nora teve medo de completar o coito e o masturbou "com os olhos de uma santa", como Joyce relatou em uma carta em que relembrou o acontecido.
Joyce ainda permanece em Dublin por um tempo, bebendo bastante. Vai morar com o estudante de medicina Oliver St John Gogarty, que serviu de base para a personagem Buck Mulligan em Ulisses. Depois de dormir por seis noites na Torre Martello, de Gogarty, ele sai após ambos discutirem, embebeda-se em um bordel e envolve-se numa briga, da qual é resgatado por Alfred Hunter, um conhecido de seu pai; Hunter, um judeu irlandês, fornece o modelo para LeopolD Bloom, o herói de Ulisses.
Pouco depois, ele foge com Nora. O casal parte em exílio auto-imposto, indo primeiro para Pula (hoje na Croácia) e depois Trieste (Itália), ambas então na Áustria-Hungria, para ensinar inglês na escola Berlitz. Um de seus alunos triestinos foi Ettore Schmitz; conheceram-se em 1907 e por longo tempo foram amigos e críticos mútuos. Joyce passou a maior parte das décadas seguintes no Continente. Aí nasceriam seus filhos Giorgio (1905) e Lucia (1907; seu nome pronuncia-se à italiana, como Lutchía).
Joyce publica, em 1907, Música de Câmara (Chamber Music) (batizada, segundo ele afirmou, a partir do som de urina num penico, chamber pot) uma antologia de 36 poemas líricos curtos. A obra, inspirada na poesia do período elisabetano (i.e. autores como William Shakespeare), levou à sua inclusão na Antologia Imagista, editada por Ezra Pound, que mostraria ser como um defensor de Joyce por mais de uma década.
Em visitas a Dublin, abre o primeiro cinema da cidade, o Volta, em 1909, mas fracassa; depois, em 1912, desentende-se com um editor sobre sua nova obra, e publica contra ele, no mesmo ano, Gás de um Bico (Gas from a Burner).
Apesar de seu interesse por teatro desde a juventude, Joyce publicou apenas uma peça, Exilados, iniciada em Trieste logo após a erupção da Primeira Guerra Mundial e publicada em 1918. Um estudo da relação marido-mulher, a peça conecta-se com a obra anterior "Os Mortos" (o último conto dos Dublinenses) e com a posterior Ulisses.
Esta também foi iniciada na cidade italiana em 1914, e ainda levaria muitos anos para ser completada e publicada. Porém, começada a guerra, a permanência dos Joyce em território austro-húngaro se torna impossível, já que eram cidadãos britânicos e, portanto, inimigos. Assim, em 1915, Joyce e Nora mudam-se para a neutra Suíça; após breves estadas em outras cidades, estabelecem-se em Zurique.
Dienstag, 25. November 2008
seitens der Städte.. LONDON : Bach
KINO:G.Ludovice
(Leipzig, 5.09.1735 / Londres, 1.01.1782)
Em 1754, foi à Itália, estudar contraponto com o padre Giovanni Battista Martini e de 1760 a 1762, trabalhou como organista na catedral de Milão. Lá, escreveu duas Missas, um Réquiem, um Te Deum, entre outras obras . Foi nessa época que J. C. Bach se converteu ao catolicismo.
Foi o único dos filhos de J. S. Bach a escrever óperas em italiano, começando com árias inseridas em óperas de outros autores, prática conhecida como pasticci. Foi contratado pelo Teatro Regio em Turim, para compor uma ópera séria, Artaserse, que estreou em 1760. A apresentação foi um enorme sucesso: teatros de Veneza e de Londres fizeram ofertas para que compusesse outros trabalhos. Johann aceitou a oferta de Londres e partiu para a Inglaterra em 1762, fixando-se em Londres, onde ele passou o resto de sua vida, uma decisão bastante semelhante à que George Frideric Handel havia tomado 50 anos antes. A catedral de Milão manteve seu cargo em aberto na esperança de que ele voltasse para reassumi-lo.
Durante vinte anos, ele foi o músico mais popular da Inglaterra: obras dramáticas, levadas ao palco no King's Theatre foram muito bem recebidas pelo público.
A primeira dessas óperas, Orione, foi uma as primeiras poucas obras da época que utilizou a clarineta. Sua última ópera séria, La Clemenza di Scipione (1778), continuou popular entre seus ouvintes londrinos durante muitos anos e tem paralelos interessantes com a última obra de Mozart neste gênero, La Clemenza di Tito (1791).
Johann Christian foi designado Mestre de Música da rainha e seus deveres incluíam ministrar aulas de música a ela e seus filhos e acompanhar o Rei Jorge III ao piano, enquanto o rei tocava flauta. Os concertos de Johann Christian promovidos em Hanover Square, em parceria com Karl Friedrich Abel logo se tornaram os mais populares dos entretenimentos públicos, pagos. Os músicos mais famosos daquele período, como o violoncelista italiano Giovanni Battista Cirri, participaram desses concertos e muitas das obras de Haydn tiveram no mesmo local sua estreia na Inglaterra.
Em Londres, em 1764, J. C. Bach fez amizade com o jovem Wolfgang Amadeus Mozart, que estava visitando a cidade como parte do roteiro de infindáveis apresentações arranjadas por seu pai, Leopold Mozart, realizadas com o objectivo de exibir a criança prodígio. Muitos especialistas consideram que J. C. Bach foi uma das mais importantes influências sobre Mozart que com ele aprendeu a utilizar em sua música uma brilhante e atraente textura. Esta influência pode ser percebida na abertura da sonata para piano em si bemol, KV 315c de 1783–1784, que está muito próxima de duas sonatas de J. C. Bach que Mozart conhecia e indirectamente, de uma tentativa anterior numa sonata de J. C. Bach (sonata para piano em Dó menor, Op. 5 nº 6) para combinar o estilo galante de seus dias com música frugal.
Mozart, numa carta a seu pai disse que "foi uma perda para o mundo da música". Quando Mozart e J. C. Bach se encontraram pela primeira vez, Leopold relatou que os dois eram "inseparáveis". Ambos sentavam-se ao órgão, Mozart no colo de Johann Christian, ambos tocando durante várias horas.
Embora a fama de J. C. Bach tivesse declinado nas décadas após sua morte, sua música ainda era apresentada nos concertos de Londres com alguma regularidade, frequentemente junto com as obras de Haydn . O século XIX viu nascer a pesquisa académica sobre a obra e a vida do pai de Johann Christian, mas frequentemente isso levou à exaltação da música de J. S. Bach em prejuízo da de seus filhos. Phillip Spitta escreveu, no fim da biografia de sua autoria a respeito de J. S. Bach, que foi especialmente nos filhos de Bach que vemos os sinais da decadência daquele poder que culminou em Sebastian depois de séculos de desenvolvimento. (Spitta, Vol. 3, página 278).
Montag, 24. November 2008
seitens der Städte.. LUANDA: Gonçalo M.Tavares
Kino:G.Ludovice
O romance "Jerusalém" foi incluído na edição europeia de "1001 livros para ler antes de morrer – um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos".
José Saramago, no discurso de atribuição do Prémio ao romance "Jerusalém", disse:"'Jerusalém' é um grande livro, que pertence à grande literatura ocidental. Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater!"
Dele disse ainda Vila-Matas, no Magazine Littéraire: "... de narrador de raça a génio de um imenso futuro. É um escritor que não vai continuar muito mais tempo despercebido nessa Europa…"
Obras:
O Reino
Um homem: Klaus Klump - Caminho 2003
A máquina de Joseph Walser - Caminho 2004
Jerusalém - Caminho 2004 (Prémio José Saramago 2005, Prémio Ler/Millenium-BCP e Prémio Portugal Telecom de Literatura 2007 (Brasil))
Aprender a rezar na Era da Técnica - Caminho 2007
[O Bairro
O Senhor Valéry - Caminho 2002 (Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso)
O Senhor Henri - Caminho 2003
O Senhor Brecht - Caminho 2004
O Senhor Juarroz - Caminho 2004
O Senhor Kraus - Caminho 2005
O Senhor Calvino - Caminho 2005
O Senhor Walser - Caminho 2006
O Senhor Breton - Caminho 2008
Livros Pretos (canções)
água cão cavalo cabeça - 2006 [Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores "Camilo Castelo Branco"]
Enciclopédia
Breves notas sobre ciência - Relógio d'Água 2006
Breves notas sobre o medo - Relógio d'Água 2007
Bloom Books
A perna Esquerda de Paris seguido de Roland Barthes e Robert Musil - Relógio d’ Água 2004
Poesia
1 - Relógio d'Água 2004
Estórias
Histórias falsas (contos) - Campo das Letras 2005
Teatro
A Colher de Samuel Beckett, Teatro - Campo das Letras 2003
Arquivos
Biblioteca - Campo das Letras 2004
Livro da dança - Assírio e Alvim 2001
Investigações. Novalis - Dífel 2002 (Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores)
Investigações geométricas - Teatro do Campo Alegre 2005