Kino:G.ludovice
Filho de um cavalariço enriquecido, órfão a partir de 1804, muito jovem entusiasmou-se pela Grécia Antiga. Trabalhou como aprendiz de cirurgião durante cinco anos e depois foi nomeado externo do Guy's Hospital.
Keats estudou para ser farmacêutico, chegando mesmo a se formar. Porém, seu interesse por idiomas (sabia latim e francês), por história e mitologia o levou a exercer a literatura.
O trabalho de Keats raramente foi bem recebido pelo público e pela crítica. Indiferente a isso, ele escreveu com abundância e qualidade, por toda a sua curta vida. Entre 1818 e 1819, concentrou-se em dois poemas importantes: Hyperion (inacabado), em versos brancos, sob a influência de John Milton, e La Belle Dame Sans Merci.
Abandonou a carreira médica para dedicar-se à literatura e começou a escrever o longo poema Endymion em 1818, que foi violentamente criticado. Tais críticas, no entanto, apenas estimularam o poeta a aprimorar seu talento.
Poucos poetas escreveram obras tão importantes em tão pouco tempo como Keats. Em 1820 foram publicados Lamia, Isabelle, A vigília de Saint Agnes, Hyperion e cinco Odes. Os erros e imperfeições de seus poemas iniciais haviam desaparecido totalmente. Apesar de Keats nunca ter publicado nada em prosa, suas cartas ao irmão demonstram uma penetração crítica e filosófica verdadeiramente notáveis.
Se a poesia não surgir tão naturalmente como as folhas de uma árvore, é melhor que não surja mesmo.
Keats, o último e maior dos poetas românticos ingleses, exerceria uma profunda influência sobre Tennyson, Robert Browning, pré-rafaelitas e outros.
When I have fears that I may cease to be Before my pen has glean'd my teeming brain, Before high piled books, in charactry, Hold like rich garners the full-ripen'd grain; When I behold, upon the night's starr'd face, Huge cloudy symbols of a high romance, And think that I may never live to traceTheir shadows, with the magic hand of chance; And when I feel, fair creature of an hour!That I shall never look upon thee more, Never have relish in the faery power Of unrelenting love:--then on the shore Of the wide world I stand alone, and think Till Love and Fame to nothingness do sink.
Ode on Melancholy ...
No, no, go not to Lethe, neither twist Wolf's-bane, tight-rooted, for its poisonous wine; Nor suffer thy pale forehead to be kiss'd By nightshade, ruby grape of Proserpine; Make not your rosary of yew-berries, Nor let the beetle, nor the death-moth be Your mournful Psyche, nor the downy owl A partner in your sorrow's mysteries; For shade to shade will come too drowsily, And drown the wakeful anguish of the soul. But when the melancholy fit shall fall Sudden from heaven like a weeping cloud, That fosters the droop-headed flowers all, And hides the green hill in an April shroud; Then glut thy sorrow on a morning rose, Or on the rainbow of the salt sand-wave, Or on the wealth of globed peonies; Or if thy mistress some rich anger shows, Emprison her soft hand, and let her rave, And feed deep, deep upon her peerless eyes. She dwells with Beauty - Beauty that must die; And Joy, whose hand is ever at his lips Bidding adieu; and aching Pleasure nigh, Turning to poison while the bee-mouth sips: Ay, in the very temple of Delight Veil'd Melancholy has her sovran shrine, Though seen of none save him whose strenuous tongue Can burst Joy's grape against his palate fine; His soul shall taste the sadness of her might, And be among her cloudy trophies hung.
Im:Wikipedia/Youtube
Keine Kommentare:
Kommentar veröffentlichen