ops

Mittwoch, 30. September 2009

Montag, 28. September 2009

seitens der Städte, Lissabon,

seitens der Städte, Praha, Franz Kafka

PRAHA 2009
Old Square Town












Zdese 3.7.1883 Narodil Franz Kafka / Born here



Fotoaufnahme G.Ludovice 2009



Kafka aos cinco anos


Franz Kafka
(língua tcheca: František Kafka)
Um dos maiores escritores de ficção da Língua alemã do século XX.
Kafka nasceu numa família de classe média judia em Praga, Áustria-Hungria (agora República Tcheca). O corpo de obras suas escritas— a maioria incompleta e publicadas postumamente— destacam-se entre as mais influentes da Literatura ocidental.
Seu estilo literário presente em obras como a novela
A Metamorfose (1915), e romances incluindo O Processo (1925) e O Castelo (1926) retratam indivíduos preocupados em um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.
Filho mais velho de Herrmann Kafka, um abastado comerciante judeu, e de sua esposa Julie, nascida Löwy. Nascem depois dele dois meninos, que irão morrer pouco tempo após o nascimento, fato que segundo alguns psicólogos especialistas na obra de Kafka, será um factor determinante para o sentimento de culpa presente nos seus livros; e três meninas, sendo Ottilie a sua irmã favorita, com quem ele chega a morar algumas vezes.

Kafka cresce sob as influências de três culturas: a judaica, a checa e a alemã.
No ano de
1902 conhece Max Brod, seu grande amigo, e no ano de 1922 pedirá a ele para que destrua todas as suas obras após sua morte.
Em
1903, Kafka tem sua primeira relação sexual, o que lhe trará insegurança por toda sua vida. Neste ano também, ele fará sua primeira visita a um sanatório. Teve vários casos amorosos mal resolvidos, uns por intervenção dos pais das moças, outros por desinteresse próprio.
Entre
1914 e 1924, Kafka esteve três vezes perto do casamento. Desistiu sempre. Tentou primeiro por duas ocasiões com Felice Bauer, uma alemã com quem se correspondeu até 1917. A penúltima vez foi com Milena Jesenská, mais nova do que ele. A sua última namorada e até à sua morte foi Dora.

Kafka falece dia 3 de junho de 1924 no sanatório Kierling perto de Klosterneuburg na Áustria. A causa oficial da sua morte foi insuficiência cardíaca, apesar de sofrer de tuberculose desde 1917.
Kafka aprendeu alemão como sua primeira língua, contudo era quase fluente em tcheco. Kafka considerava-se incapaz nos estudos, tanto que em uma carta a Felice Bauer ele declara que não acreditava que conseguiria concluir o ensino médio.

No momento de decidir que carreira seguir, Franz Kafka opta por cursar Filosofia, no entanto é impedido pelo seu pai, com quem não tinha uma relação de afectividade. Tendo de decidir entre Química e Direito, Franz opta pela faculdade de Química junto com seu grande amigo Max Brod. Permanece 15 dias no curso e desiste, entrando de vez para a faculdade de Direito, que será tema de boa parte de suas obras. Formado em Direito, em 1906, trabalhou como advogado a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali e depois no semi-estatal Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Solitário, com a vida afetiva marcada por irresoluções e frustrações, Kafka nunca atingiu fama ou fortuna com seus livros, na maioria editados postumamente. Mesmo assim era respeitado nos círculos de literatura que frequentava.






O seu livro A Metamorfose (1915) narra o caso de um homem que acorda transformado num gigantesco inseto; O Processo (1925) conta a história de um certo Josef K., julgado e condenado por um crime que ele mesmo ignora; O Castelo (1926), o agrimensor K. não consegue ter acesso aos senhores que o contrataram. O livro Na Colônia Penal (1914) fala sobre uma máquina que tem o poder de executar sentenças. Trata-se de uma história absurda sobre uma Colônia que usa esta máquina para torturar e matar pessoas, sem que estas sequer saibam o porquê de sua morte. O livro é uma crítica aos sistemas despóticos de poder. Essas quatro obras-primas definem não apenas boa parte do que se conhece até hoje como "literatura moderna", mas o próprio carácter do século: kafkaniano.
Autor de várias colectâneas de contos, Kafka escreveu também a avassaladora
Carta ao Pai (1919) e centenas de páginas de diários. Deixou inacabado o romance Amerika.
Morreu num
sanatório perto de Viena, onde se internou com tuberculose. Desde então, seu legado - resgatado pelo amigo Max Brod - exerce enorme influência na literatura mundial.

A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenciosa ao menor detalhe, e que abrange os temas da
alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos abrangem temas como as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo. Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contato com o homem do século XXI, pois os personagens kafkanianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkaniano, os personagens não sabem que rumo podem tomar, não sabem dos objetivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situação que não planejaram, pois todos os acontecimentos se viraram contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de se aproveitar da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair desta. Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranóia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam, e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à exceção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, onde ele expõe os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior.
A obra sobre Kafka é já de maior dimensão do que o trabalho próprio do autor, e vai desde estudos literários sérios até análises psicológicas do autor, a quem já foram atribuídos todos os tipos de complexos e traumas concebíveis. A própria sexualidade de Kafka chegou a ser discutida, apesar de que para muitos de seus leitores o desejo por mulheres estar evidente na maioria de suas principais obras, e o próprio Kafka não ter dado em vida nenhuma razão para que alguém afirmasse que ele era homossexual. No entanto, a obra de Kafka tem despertado enorme interesse entre os leitores gays pois, de acordo com Ruth Tiefenbrun, a maior parte dos seus personagens são homens homossexuais, que simultaneamente exibem a necessidade de se esconder e de se exibir. Já Gregory Woods refere que, mesmo que a sexualidade de Kafka seja controversa, tal não deve impedir a apreciação dos seus textos no âmbito da literatura gay, e que as histórias de homens isolados, forçados a não ter certezas na vida, que estão em constante perigo de ser descobertos, tocam fortemente na sensibilidade de todos os gays.

Kafka cinematográfico

The Trial -
Orson Welles (1963)
The Castle - Rudolph Noelte (1968)
Informe para una academia - Carles Mira (1975)
The metamorphosis of Mr. Samsa - Caroline Leaf (1977)
Informe per a una acadèmia - Quim Masó (1989)
Kafka - Steven Soderbergh (1991)
The Metamorphosis of Franz Kafka - Carlos Atanes (1993)
Amerika - Vladimir Michalek (1994)
Das Schloss -
Michael Haneke (1996)
La metamorfosis - Josefina Molina (1996)
The Trial - David Hugh Jones (1996)
Metamorfosis -
Fran Estévez (2004)
Im:wikipedia/youtube

musik auf Städte

Sonntag, 27. September 2009

Wörter über Städte

Só na cidade é possível ter livros deitados no caixote do lixo.
No campo tal seria entendido como um gesto pecaminoso, rude, impróprio de seres humanos civilizados. Podes pensar que não, mas sim: o resto das costeletas de porco pode misturar-se no saco do lixo, com uma edição encadernada das «Investigações lógico-filosóficas» de Wittgenstein, por exemplo. é interessante assistir a isto, a linguagem num saco de plástico. Já vi um homem a levar num saco de lixo, livros que alguém deitou fora.Aprova de que a linguagem não é abstracta está na possibilidade de um livro ser deitado para o saco do lixo da cidade.

Gonçalo M. Tavares A perna esquerda de Paris seguido de Roland Barthes e Robert Musil , Relógio d´´agua

Diário gráfico, Praha

PRAHA 2009
Kino:G.Ludovice

Diário gráfico, Partes de cidades 2009

seitens der Städte.. LONDON: John Hunter

LONDON Lancester Square 2009
Kino.G.Ludovice

John Hunter

(1728 - 1793)
Anatomista e cirurgião britânico, nascido em Long Calderwood, próxima a Glasgow, Escócia, especialista em várias áreas médicas, entre elas tratamento cirúrgico de aneurismas, transplantes e regeneração de tecidos e doenças venéreas e fundador da anatomia patológica na Inglaterra. Começou a estudar anatomia com seu irmão (1748), o anatomista e obstetra William Hunter (1718-1783) e, ainda, com vários outros cirurgiões antes de fazer matrícula e se formar na University of Oxford.
Estabelecido em Londres (1763), praticou cirurgias e tornou-se cirurgião no Saint George's Hospital (1768), cirurgião extraordinário do rei (1776), e cirurgião geral das forças armadas britânicas (1793). Em suas pesquisas colecionou e estudou animais de todo o mundo, até sua morte, em Londres, coleccionou mais de 10000 espécies, e publicou vários estudos de anatomia, fisiologia e patologia.
Esta colecção foi comprada pelo governo após sua morte e presenteada para o Royal College of Surgeons.
John Hunter desde cedo demonstrou grande habilidade na sala de dissecções, tendo feito algumas descobertas importantes em anatomia.
Era um trabalhador infatigável a quem bastavam quatro a cinco horas de sono e que se aborrecia com a especulação teórica, muito em voga na época, sobre doutrinas e conceitos, sem nenhuma base experimental.
Foi o fundador da cirurgia experimental e a ele se deve a descoberta da circulação colateral nos casos de aneurisma, permitindo a ligadura da artéria logo acima do saco aneurismático. Descobriu os canais lacrimais, descreveu o choque, a flebite e a intussuscepção intestinal e foi o primeiro a utilizar a sonda nasogástrica para alimentar o paciente.
Considerava a maioria das operações como mutilações que apenas atestavam a imperfeição da medicina e advertia a seus colegas cirurgiões para não agirem como um "selvagem armado".
Estabeleceu a diferença entre o cancro mole e o cancro duro e para terminar a dúvida se a blenorragia e a sífilis eram uma só ou duas doenças, inoculou em si mesmo, no tecido subcutâneo, o pus recolhido de um paciente com blenorragia.
Apresentou todas as manifestações primárias e secundárias da sífilis, o que o convenceu de que se tratava de uma única doença. Lamentavelmente, é fora de dúvida que ele se auto-inoculou com material que continha tanto o gonococo como o Treponema pallidum.
Além de anatomista e cirurgião, John Hunter era um colecionador, tendo organizado em sua casa um verdadeiro museu de Anatomia, Patologia e História Natural. Não somente coletava e preparava pessoalmente os espécimes destinados à sua colecção, como os adquiria de terceiros, gastando todas as suas economias no contínuo enriquecimento do museu, que chegou a possuir 13.000 peças.
Não dispondo de espaço suficiente em sua residência, adquiriu uma pequena área nas cercanias de Londres, onde construiu a sede de seu museu e onde mantinha animais vivos para observar-lhes os hábitos e para seus estudos de cirurgia experimental.
Certa vez conheceu Hunter um irlandês de grande estatura, um verdadeiro gigante, de nome Byrne e desejou possuir o esqueleto dele para o seu museu.
Ao saber das pretensões de Hunter, Byrne não somente recusou-se a fazer a doação de seu esqueleto, em caso de morte, como deixou instruções precisas para que seu corpo fosse colocado em um caixão de chumbo e jogado ao mar.
Hunter não desistiu de seu intento e a idéia de se apropriar do esqueleto de Byrne tornou-se verdadeira obsessão. Passou a acompanhar os passos de Byrne que, amedrontado, fugia sempre de encontrar-se com seu perseguidor.
O destino favoreceu a Hunter.
Byrne veio a falecer e Hunter conseguiu subornar os responsáveis pelo seu sepultamento, adquirindo o corpo do gigante pela elevada soma de 500 libras esterlinas, importância que ele não possuía e teve de tomar emprestada.
O esqueleto do gigante é hoje um dos espécimes mais famosos do Hunterian Museum, em Londres.
Hunter faleceu aos 65 anos de idade de modo dramático. Sofria insuficiência coronariana com crises de angina do peito e chegou e prever o seu fim com as seguintes palavras: "a minha vida está nas mãos de qualquer canalha que me queira aborrecer e contrariar". Em uma reunião da Diretoria do Hospital St. George em que se discutia quem seria o seu sucessor no Hospital, teve uma discussão acalorada com seus interlocutores e caiu fulminado por um infarto agudo do miocárdio.
Joffre M. de Rezende Professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Membro da Sociedade Brasileira e da Sociedade Internacional de Histõria da Medicina.

Donnerstag, 24. September 2009

Essen und, LONDON


LONDON English full breakfast 2009
Kino:G.Ludovice

Mittwoch, 23. September 2009

Diário gráfico, London

LONDON EYE 2009
Kino:G.Ludovice
Diário gráfico, Partes de cidades . London Eye 2009
G.Ludovice

Dienstag, 22. September 2009

seitens der Städte.. PRAHA: Bohuslav Martinů

PRAHA 2009
Kino:Hope

Bohuslav Martinů

(Martinu) ( [ˈboɦuslaf ˈmarcɪnuː] (help·info); (December 8, 1890 – August 28, 1959) was a prolific Bohemian Czech composer, who wrote six symphonies, 15 operas, 14 ballet scores and a large body of orchestral, chamber, vocal and instrumental works.
He became a violinist in the
Czech Philharmonic Orchestra, and taught music in his home town. In 1923 Martinů left Czechoslovakia for Paris, and deliberately withdrew from the Romantic style in which he had been trained. In the 1930s he experimented with expressionism and constructivism, and became an admirer of current European technical developments, exemplified by his orchestral works Half-time and La Bagarre.



He also adopted jazz idioms, for instance in his Kuchyňské revue ("Kitchen Revue"). Of the post-war avant-garde styles, neo-classicism influenced him the most. He continued to use Czech and Moravian folk melodies throughout his oeuvre, usually nursery rhymes—for instance in Otvírání studánek ("The Opening of the Wells").
He emigrated to the United States in 1941, fleeing the German invasion of France. Although as a composer he was successful in America, receiving many commissions, he became homesick for Czechoslovakia. He never returned to his native country, and he died in
Switzerland.



The church tower where Martinů was born and lived his youngest years
Martinů was born in a
church tower in Polička, Bohemia, where his father (a shoemaker) was a watchman. As a child he developed a local reputation, giving his first public concert in his hometown in 1905. In 1906 he became a violin student at the Prague Conservatory, where he studied briefly before being dismissed for "incorrigible negligence". He continued his studies on his own.




He spent the
First World War in his home town as a teacher, where he pursued his interests in composition. He also joined the Czech Philharmonic Orchestra as a violinist. His ballet Istar was completed in 1922. He left Czechoslovakia for Paris in 1923, where he became a pupil of Albert Roussel, though he retained many links with his birthplace. When the German army approached Paris early in the Second World War, he fled, first to the south of France, and then to the United States in 1941, where he settled in New York with his French wife. Life in America was difficult for him, as it was for many of the other outstanding artists who arrived in similar circumstances. Lack of knowledge of English, lack of funds, and lack of opportunities to use their talents were problems common to all such émigré artists at first. However, Martinů did acclimatise himself. He composed a great deal and taught at the Mannes College of Music for most of the period from 1948–1956. His six symphonies were written in the eleven-year period 1942–1953, the first five being produced between 1942 and 1946.
His notable students include
Alan Hovhaness, H. Owen Reed, Jan Novák, Vítězslava Kaprálová, Howard Shanet, Peter Pindar Stearns, and Burt Bacharach.
Martinů spent his later years in
Switzerland, never returning to his homeland.[2] He died in Liestal
on August 28, 1959.




Martinů was a very prolific composer, writing almost 400 pieces. Many of his works are regularly performed or recorded, among them his choral work, The Epic of Gilgamesh (1955); his symphonies, a modern cycle of six; his concertos, including those for cello, violin, oboe and five for the piano; his anti-war opera Comedy on the bridge; and his chamber music, including eight surviving string quartets, a flute sonata, and a clarinet sonatina.
His music displays a wide variety of influences: works such as
La Revue de Cuisine (1927) are heavily influenced by jazz, while the Double Concerto for two string orchestras, piano and timpani (1938) is one of many works to show the influence of the Baroque concerto grosso. Other works are influenced by Czech folk music. He also admired the music of Claude Debussy and Igor Stravinsky, among other composers.





A characteristic feature of his orchestral writing is the near-omnipresent piano; most of his orchestral works include a prominent part for piano, including his small concerto for harpsichord and chamber orchestra. The bulk of his writing from the 1930s into the 1950s was in a neoclassical vein, but with his last works he opened up his style to include more rhapsodic gestures and a looser, more spontaneous sense of form. This is easiest to hear by comparing his sixth symphony, titled Fantaisies symphoniques, with its five predecessors, all from the 1940s.
One of Martinů's lesser known works is a piece featuring the
theremin commissioned by Lucie Bigelow Rosen. Martinů started working on this commission in the summer of 1944 and finished his Fantasia for theremin, oboe, string quartet and piano on October 1, dedicating it to Rosen, who premiered the piece as theremin soloist in New York on November 3, 1945, along with the Koutzen Quartet and Robert Bloom.
His opera
The Greek Passion is based on the novel of the same name by Nikos Kazantzakis.



The artist is always searching for the meaning of life, his own and that of mankind, searching for truth. A system of uncertainty has entered our daily life. The pressures of mechanisation and uniformity to which it is subject call for protest and the artist has only one means of expressing this, by music.
im:wikipedia/YOUTUBE

Samstag, 19. September 2009

seitens der Städte, London, John Constable

LONDON, Camden Town 2009
Kino:G.Ludovice


Auto-retrato

John Constable

Estudou na Dedham Grammar School e ao deixar a escola, trabalhou um período com seu pai, apesar de seu coração não estar ali. Em 1799 convenceu então seu pai a mandá-lo para a Royal Academy em Londres para estudar arte.

Em 1816, Constable conquistou sua segurança financeira com a morte de seu pai. Casou-se com Maria Bicknell contra a vontade da família dela e foram muito felizes. Com a morte de sua esposa, em 1828, caiu numa profunda depressão e seus trabalhos tornaram-se mais escuros passando um ar de lamento.
Retrato de Maria Bicknell

Foi um dos artistas pioneiros na percepção e estudo da mudança dos efeitos da luz e condições atmosféricas na arte. Constable, que fez da natureza seu tema principal, dedicou-se à compreensão e desenvolvimento de novos caminhos para descrever a mutação. O céu, principalmente, o encantou devido às mudanças de luminosidade na natureza as quais governam tudo. Marcou fortemente esta sua obsessão com estudos das nuvens e da abóbada celeste, também experimentou diferentes técnicas com folhas molhadas e sereno, capturando novos efeitos, para retratá-los em seus trabalhos.

Brighton

Nascido no vilarejo de East Bergholt, em Suffolk, Constable sempre agradeceu ao maravilhoso céu local sua decisão de se tornar pintor. Difíceis de catalogar num ou noutro movimento, seus quadros têm algo dos impressionistas na execução e tratamento da cor, mas são definitivamente românticos em seus motivos. De fato, Constable foi um dos primeiros pintores a representar a paisagem com um novo realismo sentimental, embora de maneira mais austera do que Turner ou Friedrich.

Brighton beach

O início de sua carreira artística não foi fácil: a família se opunha, e a Academia da Inglaterra recusou seus quadros, considerando-os fora dos padrões acadêmicos, devido ao já mencionado tratamento impressionistas da cor. A obra de Lorrain e de Poussin foi definitiva para sua formação, bem como as paisagens de Rubens.

Constable teve oportunidade de conhecer a obra de todos esses artistas pelos originais pertencentes à coleção particular do aristocrata Beaumont. Entusiasmou-se também pelas obras de Gainsborough e Reynolds, cujas teorias pôs em prática. A exemplo dos impressionistas, Constable preferia pintar ao ar livre e nas suas telas tentava plasmar as alterações nas condições da natureza tal como ocorriam: névoa, chuva fina, sol tênue, umidade. Um dos quadros mais bem aceitos pela crítica foi O Carro de Feno, que lhe valeu a medalha de ouro da Academia. Até Delacroix tentou copiar os céus de Constable, deslumbrado com a força e o sentimento de sua trabalhada luminosidade.


Constable tinha grande afinidade com a poesia e ocasionalmente exibiu seus escritos. Constable ganhou reconhecimento da sua obra lentamente, primeiro na França e depois na Inglaterra. Faleceu em 1837 e foi um inspirador fundamental para os pintores do Romantismo e pintores de paisagem de forma geral.


A Carroça do Feno


Stonehenge

A Catedral de Salisbúria Vista do Jardim do Bispado


Estudo das Nuvens em Hampstead


Im:Wikipedia / Ligações externas WebMuseum: John Constable Olga's Gallery: John Constable Artigo: "John Constable – English Landscape Painter"