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Freitag, 17. Oktober 2008

Seitens der Städte... LONDON: Bacon

LONDON
Kino:G.Ludovice 2008
Francis Bacon nasceu a 22 de Janeiro de 1561 na York House, Londres, residência de seu pai sir Nicholas Bacon, que nos primeiros vinte anos do reinado de Elizabeth tinha sido o Guardião do Sinete. "A fama do pai", diz Maucaulay, "foi ofuscada pela do filho".
A mãe de Bacon, lady Anne Cooke, era cunhada de sir William Cecil, lorde Burghley, tesoureiro-mor de Elizabeth e um dos homens mais poderosos da Inglaterra.
O pai dela tinha sido o tutor-chefe do rei Eduardo VI; ela mesma era linguista e teóloga, e não tinha dificuldade em se corresponder em grego com bispos.
Tornou-se instrutora do filho e não poupou esforços para que ele tivesse instrução.
Bacon frequentou a Universidade de Cambridge, e viveu também em Paris.
Começou a sua carreira de homem político e jurista, antes sob a rainha Isabel, e, depois, sob Jaime I, subindo até aos mais altos cargos: advogado geral em 1613, membro do Conselho particular em 1616, chanceler do reino em 1618. Foi agraciado por Jaime I com os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de S. Albano. Entretanto foi acusado de concussão e condenado pelo Parlamento a uma multa avultada. Perdoado pelo rei, retirou-se para as suas terras, dedicando-se inteiramente aos estudos. Teve uma inteligência muito esclarecida, convencido da sua missão de cientista, segundo o espírito positivo e prático da mentalidade anglo-saxônia.
Sua ascensão parecia tornar realidade os sonhos de Platão de um rei-filósofo. Passo a passo com a sua subida para o poder político, Bacon estivera escalando os píncaros da filosofia.
Obras filosóficas mais importantes:
Instauratio magna scientiarum
Novum organum.

"Os jovens são mais aptos para inventar do que para julgar, mais aptos para a execução do que para o assessoramento, e mais aptos para novos projectos do que para actividades já estabelecidas; porque a experiência da idade em coisas que estejam ao alcance dessa idade os dirige; mas em coisas novas, os maltrata. (...) Os jovens, na conduta e na administração dos actos, abraçam mais do que podem segurar, agitam mais do que podem acalmar; voam para o fim sem consideração para com os meios e os graus; perseguem absurdamente alguns princípios com que toparam por acaso; não se importam em "(isto é, em como)" inovar, o que provoca transtornos desconhecidos. (...) Os homens maduros fazem objecções demais, demoram-se demais em consultas, arriscam-se muito pouco, arrependem-se cedo demais e raramente levam o empreendimento até o fim, mas se contentam com uma mediocridade de sucesso. Não há dúvida de que é bom forçar o emprego de ambos (...), porque as virtudes de qualquer um deles poderão corrigir os defeitos dos dois."
in: O mundo dos filósofos

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