ops

Montag, 11. Mai 2009

seitens der Städte.. WIEN: Arthur Schnitzler

Arthur Schnitzler
O pai, Johann Schnitzler, de uma família judaica simples, mudou-se de Budapeste para Viena, onde se casou com a filha de uma famosa família.
Tornou-se um respeitado médico e director do hospital “Allgemeine Poliklinik”.
O seu filho Arthur frequentava entre 1871 e 1879 o liceu, tendo mais tarde completado o curso de medicina.
Viria a completar o mestrado em 1885. Participava no trabalho da revista clínica “Allgemeine Klinische Rundschau” e começou cedo por se interessar pela psicologia. Trabalhando como médico de 2.ª classe com o psiquiatra Dr. Theodor Meynert, fazia experiências com a hipnose e a sugestão como técnicas terapêuticas.
Foi assistente e médico de 2.ª classe no Hospital “Wiener Allgemeines Krankenhaus” e, mais tarde, assistente do seu pai no hospital “Poliklinik”. Em 1893, abriu uma clínica privada, a qual se começou a dedicar cada vez menos devido à crescente actividade literária.
Schnitzler é frequentemente comparado com Sigmund Freud.
Nos seus dramas e novelas, usando a técnica do “monólogo íntimo”, mostra drasticamente o subconsciente dos seus protagonistas. Em consequência da sua representação intransigente, foi criticado vezes sem conta. O seu ciclo “Der Reigen” provocou um escândalo e foi censurado como pornografia.

Obras
• 1892 Anatol
• 1894 Das Märchen
• 1895 Liebelei
• 1895 Sterben
• 1898 Freiwild
• 1898 Die Frau des Weisen
• 1899 Der Sohn
• 1899 Das Vermächtnis
• 1899 Der grüne Kakadu
• 1899 Paracelsus
• 1899 Die Gefährtin
• 1901 Der Schleier der Beatrice
• 1901 Frau Berta Garlan
• 1901 Lieutnant Gustl
• 1902 Lebendige Stunden
• 1903 Reigen
• 1904 Der einsame Weg
• 1905 Die griechische Tänzerin
• 1906 Zwischenspiel
• 1906 Der Ruf des Lebens
• 1906 Marionetten
• 1907 Dämmereelen
• 1908 Der Weg ins Freie
• 1909 Komtesse Mizzi oder Der Familientag
• 1909 Der tapfere Kassian
• 1910 Der junge Medardus
• 1910 Der Schleier der Pierrette
• 1911 Das weite Land
• 1912 Masken und Wunder
• 1912 Professor Bernhardi
• 1913 Frau Beate und ihr Sohn
• 1915 Komödie der Worte
• 1917 Doktor Gräsler, Badearzt
• 1917 Ich
• 1917 Fink und Fliederbusch
• 1918 Casanovas Heimfahrt
• 1919 Die Schwestern oder Casanova in Spa
• 1924 Fräulein Else
• 1924 Die dreifache Warnung
• 1924 Komödie der Verführung
• 1925 Die Frau des Richters
• 1926 Die Traumnovelle
• 1926 Der Gang zum Weiher
• 1927 Spiel im Morgengrauen
• 1928 Therese. Chronik eines Frauenlebens
• 1930 Im Spiel der Sommerlüfte
• 1931 Flucht in die Finsternis
• 1939 Über Krieg und Frieden
• 1966 Das Wort
• 1968 Jugend in Wien
• 1970 Zug der Schatten
Arthur Schnitzler, dramaturgo, crítico, romancista e contista de origem judaica. Uma parte considerável da sua juventude foi passada no Café Griensteidl e, depois, no Café Central. Na autobiografia intitulada Juventude em Viena, Schnitzler fala duma tal Theresa, "a muito cobiçada empregada do café que eu frequentava, onde jogava bilhar de manhã, cartas à tarde e bilhar e cartas à noite." Estudou Medicina e Psiquiatria, tornando-se amigo pessoal de Freud. Trocando, depois a clínica pela escrita, Schnitzler passou a ser considerado "o Freud da literatura". As suas obras foram utilizadas para mais de 50 filmes e, em 1999, Kubrik adaptou um seu romance no filme Eyes Wide Shut.
Eyes Wide Shut, é um filme de 1999, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Nicole Kidman e Tom Cruise. Ele é baseado no conto Traumnovelle, de Arthur Schnitzler.
O livro
O escritor Arthur Schnitzler foi contemporâneo de Sigmund Freud e trabalhava muito com os temas sexo e sonho. Vivenciou o chamado "caso Redl", em 1913, em que foi descoberto que Alfred Redl - um alto funcionário do Exército austríaco muito admirado e elogiado pelo imperador - era homossexual, o que causou um significante escândalo dentro da sociedade burguesa. Até então, Redl vivia de fingimentos para poder ter o prestígio que teve. O escritor posicionou sua obra na Viena do inicio do século XX, entre uma alta sociedade corrupta e hipócrita, sendo essa o principal alvo de suas críticas.
O enredo de Breve Romance de um Sonho bebe nestas três fontes (Freud, caso Redl e Viena do início do século XX). Ele revela a busca sexual de um médico em crise matrimonial. Este vive duas noites e um dia de experiências estranhas que não se sabe se foram reais ou oníricas.
Sonho e realidade se confundem em uma narrativa que relaciona sexo com morte. No livro o escritor traça um panorama da sociedade vienense e os costumes da época, além de desenvolver idéias esclarecedoras sobre o casamento e sexualidade. Schnitzler faz uma análise mais profunda em sua obra, utilizando de preceitos da psicologia para complementá-la.
Freud foi um grande admirador de Schnitzler e da desenvoltura que o mesmo abordava temas polêmicos à época. Suas obras analisavam a psique humana e o poder da interpretação dos sonhos, objeto de estudo avançado do próprio Freud.

O filme

Stanley Kubrick dirigiu 12 filmes em sua carreira, dos mais diversos gêneros, com a crônica crítica ao aparente equilíbrio do chamado american way of life, caracterizando um sistema que deixa evidente sua desestruturação numa superfície infundada.
O filme inicia com os preparativos de um casal para uma festa, apresentando-nos os personagens e suas personalidades; a mulher, Alice, interpretada por Nicole Kidman, se olha no espelho, e pergunta ao marido Bill se está bonita, Bill, que procura por sua carteira. O casal demonstra muita intimidade, usando o banheiro para diferentes finalidades simultaneamente, e uma grande preocupação familiar, uma vez que chamam uma baby-sitter para cuidar de sua filha enquanto saem.
Na festa, a aparente estrutura familiar sólida começa a se desmoronar. Bill se entrosa com duas modelos, enquanto Alice se envolve com um sedutor convidado que a corteja. Bill, porém, é interrompido de sua quase traição pelo anfitrião da festa, seu paciente Victor Ziegler, para atende-lo. Descobre que a emergência é, na verdade, uma prostituta desacordada devido a uma overdose de drogas. Neste momento as máscaras da sociedade começam a surgir. Homens casados traem suas mulheres nas festas de fim de ano, em seus próprios banheiros revelando um universo cínico, embasado na podridão da traição, da vingança e da vulgaridade. Em casa, excitados com tudo o que aconteceu (ou não aconteceu), Bill e Alice fazem sexo realizando seus desejos não concretizados.
A manhã seguinte começa com flashes do dia-a-dia do casal, Bill trabalhando em seu consultório e Alice cuidando de sua filha, confirmando seu papel de mulher bibelô. Os flashes do marido e da esposa se contrapôe de maneira interessante: enquanto Bill cuida de um menino, Alice passa desodorante das axilas e verifica que elas não cheiram mal; enquanto Bill faz exame do toque nos seios de uma mulher, Alice toma café-da-manhã com a filha. Mais tarde, antes de dormirem, o casal fuma maconha e começam a discutir a noite anterior. Ambos questionam o comportamento do outro, tentando confirmar qualquer tipo.
Im:Wikipedia/ Republica do café

Keine Kommentare: