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Freitag, 1. Mai 2009

seitens der Städte.. SINTRA, Eça de Queiroz


Sintra 2009

José Maria de Eça de Queirós

(Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845Paris, 16 de Agosto de 1900) é por muitos considerado o melhor escritor realista português do século XIX.
Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro.

Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade

Estátua de Eça de Queirós, na Praça do Almada na Póvoa de Varzim.

José Maria de Eça de Queirós nasceu em Novermbro de 1845, numa casa da praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826.
Eça de Queirós foi batizado como "filho natural de José Maria d'Almeida de Teixeira de Queiroz e de Mãe incógnita"[
carece de fontes?], fórmula comum[carece de fontes?] que traduzia a solução usada em caso similares nos registos de baptismo quando a mãe pertencia a estratos sociais elevados[carece de fontes?].

A arte é um resumo da natureza feito pela imaginação.

Uma das teses para tentar justificar o facto dos pais do escritor não se terem casado antes do nascimento deste sustenta que Carolina Augusta Pereira de Eça não teria obtido o necessário consentimento da parte de sua mãe[carece de fontes?], já viúva do coronel José Pereira de Eça.
De facto, seis dias após a morte da avó que a isso se oporia, casaram-se os pais de Eça de Queirós, quando o menino tinha quase quatro anos. Por via dessas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em
Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna que em 1855 morreu[carece de fontes?].
Nessa altura, foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a
Universidade de Coimbra onde estudou direito.
Além do escritor, o casal teria mais seis filhos.

O amor eterno é o amor impossível.Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam.

O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta.
Em Coimbra, Eça foi amigo de
Antero de Quental. Os seus primeiros trabalhos, publicados avulso na revista "Gazeta de Portugal", foram depois coligidos em livro, publicado depois da sua morte sob o título Prosas Bárbaras.
Em
1869 e 1870, Eça de Queirós fez uma viagem de seis semanas ao Oriente[carece de fontes?] (de 23 de Outubro de 1869 a 3 de Janeiro de 1870), em companhia de D. Luís de Castro, 5.º Conde de Resende, irmão da sua futura mulher, Emília de Castro, tendo assistido no Egipto à inauguração do canal do Suez: os jornais do Cairo referem «Le Comte de Rezende, grand amiral de Portugal et chevalier de Queiroz». Visitaram, igualmente, a Palestina[carece de fontes?]. Aproveitou as notas de viagem para alguns dos seus trabalhos, o mais notável dos quais o O mistério da estrada de Sintra, em 1870, e A relíquia, publicado em 1887. Em 1871, foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.

Quando naum se tem aquilo que se gosta é necessario gostar-se daquilo que se tem

Quando foi despachado mais tarde como administrador municipal de Leiria, escreveu a sua primeira novela realista, O Crime do Padre Amaro, que apareceu em 1875.
Tendo entrado na carreira diplomática, Eça de Queirós passou os anos mais produtivos de sua vida em
Inglaterra, como cônsul de Portugal em Newcastle e em Bristol[carece de fontes?]. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Suas obras mais conhecidas, Os Maias e O Mandarim, foram escritas em Bristol e Paris, respectivamente.


O apreço exterior pela arte é a sobrecasaca da inteligência.

Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do séc XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara que se passa no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.

Morreu em 16 de Agosto de 1900 em Paris. Teve funerais nacionais[carece de fontes?]. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.

Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.


Pensar e fumar são duas operações idênticas que consistem em atirar pequenas nuvens ao vento.

Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente vinte línguas.
Foi também o autor da
Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra.

Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as ações - mesmo as boas.



Obras
O mistério da estrada de Sintra (1870) (eBook)
O Crime do Padre Amaro (1875)
A tragédia da rua das flores (1877-78)
O Primo Basílio (1878)
O mandarim (1880) (eBook)
As minas de Salomão (1885) (eBook)
A relíquia (1887) (eBook)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1890-91)
Adão e Eva no paraíso (1897)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900) (eBook)
A cidade e as serras (1901, Póstumo) (eBook)
Contos (1902, Póstumo)
A Aia (1894)
O tesouro (1893)
Prosas bárbaras (1903, Póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, Póstumo) (eBook)
Ecos de Paris (1905, Póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, Póstumo)
Notas contemporâneas (1909, Póstumo)
Últimas páginas (1912, Póstumo)
A capital (1925, Póstumo)
O conde de Abranhos (1925, Póstumo)
Alves & Companhia (1925, Póstumo)
Correspondência (1925, Póstumo)
O Egipto (1926, Póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, Póstumo)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, Póstumo)

Hotel Lawrence
O Hotel Lawrence é um hotel de Sintra mencionado no romance Os Maias de Eça de Queirós.
Inaugurado em 1764 é o hotel mais antigo da
Península Ibérica.
Em 1961 foi encerrado, encontrando-se abandonado e à beira da ruína durante três décadas.
Foi adquirido por um casal holandês em 1989 e reconstruido mantendo o traçado original.
Lord Byron
No início do século XIX
Lord Byron instala-se no Lawrence's Hotel durante uma temporada e escreve uma parte do livro "Peregrinação de Childe Harold".
Os Maias
"Defronte do Hotel Lawrence, Carlos retardou o passo, mostrou-o ao Cruges.
- Tem o ar mais simpático - disse o maestro - Mas valeu muito a pena ir para o Nunes, só para ver aquele cena...
E então com quê o Sr. Carlos da Maia tem experiência de espanholas?"
Na obra literária, foi aqui que ocorreu o jantar para que
Carlos da Maia convidou o seu amigo Ega, aquando da visita a Sintra como pretexto para tentar encontrar-se com Maria Eduarda.
Im:Wikipedia

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